Um encontro casual no clube de campo se transforma em algo mais quando Rafe e JJ percebem que compartilham uma conexão que vai mais fundo do que qualquer sexo. Rafe está prestes a se tornar seu verdadeiro eu, JJ tem um histórico de ações precipitada...
🚨 Este capítulo contém uso de drogas e uma cena de ameaça e violência contínuas. 🚨
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O AMANHECER AINDA NÃO HAVIA RAIADO ENQUANTO Rafe vagava pelos cômodos grandes e vazios de sua casa, sentindo-se inquieto e cansado ao mesmo tempo. Ele havia deixado JJ dormindo em sua cama, capaz de escapar sem acordar o outro cara, e o resto da casa também estava em silêncio, as luzes apagadas enquanto ele andava silenciosamente. Rafe já estava no escritório de seu pai, procurando cuidadosamente por qualquer referência à conta bancária suíça ou indicações de onde o ouro estava armazenado. Até mesmo um nome seria o suficiente, os números da conta seriam ideais, é claro, mas não havia nada.
Rafe também havia verificado o cofre, seu pai não havia mudado a combinação mesmo depois da última vez, quando foi pego arrombando-o. Não havia dinheiro lá, apenas alguns dos relógios mais caros e uma pilha grossa de documentos. Ele os folheou em frenesi, a esperança aumentando brevemente antes de ser esmagada quando Rafe percebeu que eram as escrituras da casa e outras propriedades mantidas pela empresa de desenvolvimento, bem como alguns contratos de equipamentos e veículos. Mas nada relacionado ao ouro.
Derrotado, Rafe desceu até a adega, onde estava mais fresco. Ele sentiu uma onda desconfortável de calor percorrer seu corpo e seu rosto, suor salpicando sua testa e pescoço. Rafe começou a andar de um lado para o outro enquanto os pensamentos corriam por sua mente em uma confusão incontrolável de irritação e preocupação; ele podia sentir sua vantagem escorregando, podia sentir a situação saindo de seu controle. O ouro deveria ser meu, é meu! Eu sou o único que sobrou que realmente trabalhou por ele! Não acredito que meu pai não me disse onde ele está ou deixou uma pista ou algo assim!
Ele pressionou as mãos contra o rosto e voltou a andar de um lado para o outro, dessa vez murmurando alto enquanto tentava recuperar o controle de seus pensamentos e emoções. "Calma, calma, calma, vai ficar tudo bem, eu só preciso descobrir isso. Sim, sim, ele pode não ter me contado, mas contou para Rose, tenho certeza disso." Os olhos de Rafe saltaram sobre as pilhas de caixas de vinho em direção às caixas de equipamentos de pesca que estavam empurradas contra a parede, usadas apenas quando iam pescar em alto mar naqueles longos dias de verão que pareciam tão distantes agora. Um lampejo de memória surgiu dentro dele, ele havia escondido um suprimento de emergência lá, o fundo para qualquer eventualidade, não muito, talvez uma ou duas linhas. Rafe molhou os lábios e assentiu para si mesmo; essa era a vantagem de que ele precisava, um foco de laser que o permitiria fazer o que tinha que fazer. "Encontre os números, arranque-os de Rose. Sim."
Rafe puxou as caixas para trás da parede, ignorando o som áspero e áspero que elas faziam no chão. Havia quase uma dúzia de caixas diferentes, mas ele se lembrava da que continha seu estoque, uma caixa de pesca suja e desbotada com clipes de plástico quebrados. Ninguém usaria aquilo, exceto para armazenamento, o lugar perfeito para escondê-lo. Rafe jogou a caixa na mesa de madeira próxima, abrindo-a e olhou ao redor dentro, seus dedos indagadores finalmente pegando o pequeno saco plástico. "Ah." Ele sorriu e tirou o sachê, assentindo para si mesmo enquanto limpava espaço na mesa. "Só preciso de algo para... sim, isso serve."
