𝟕- 𝗘𝘂 𝗼𝗱𝗲𝗶𝗼, 𝗮 𝗠𝗮𝗿𝗶𝗮 𝗙𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗮.

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˙ ∞ 𝐑𝖺𝗒𝗌𝗌𝖺 𝐋𝖾𝖺𝗅 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ∞ ˙

  Obs: o modo de escrita pode ficar um pouco diferente, já que agora o pov é da rayssa

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  Obs: o modo de escrita
pode ficar um pouco diferente,
já que agora o pov é da rayssa

Não sei nem porque eu tentei, cara eu fui realmente muito idiota de acreditar que a gente ia dar certo. Eu sei que eu a machuquei, e eu já me culpei tantas vezes por tal motivo, mas ela precisava fazer isso? Trair a Paige, comigo? Claro isso não afetaria em mim o tanto que afetou a paige mas, ela também mentiu para mim, estávamos sendo traídas igualmente dessa vez; eu tive que tratar muito essa insegurança de confiar nas pessoas com a minha psicóloga, trabalhando juntamente a ansiedade, mas em momentos de puro desespero e aflição eu não consigo pensar, e era o que estava acontecendo comigo agora. Meu coração batia rápido, poderia julgar que chegavam a 110 batimentos por minuto, eu tremia e hiperventilava sentada na privada do banheiro, a porta estava trancada  o que dificultava  minha possibilidade de ter alguma ajuda. Eu iria morrer ali. Meu peito doendo, meu coração cada vez mais apertado e não pude evitar de apertar minha camisa, na intenção de tentar pegar meu coração e arrancar ele fora para que se acalmasse, a sola de meu pé batia fortemente contra o chão enquanto minha perna tremia como um tic nervoso, o desespero subiu a garganta assim que ouvi alguém chamar pelo meu nome, e minhas cordas vocais foram arrancadas e um nó foi feito em minha garganta, era impossível de eu conseguir murmurar um “socorro”, e estava incapaz de me mexer. Minha mente não cooperava, ela insistia em dizer que teríamos um ataque cardíaco e eu morreria se não me acalmasse, lágrimas de desespero começaram a vazar de meus olhos, e derrepente o nó me impossibilitou de respirar.

—Rayssa! Rayssa você está aqui dentro? Você está bem?— Ouvi um sussurro, mas era notável que era Pâmela, juntei todas as minhas únicas forças para me atirar sobre a porta, e tentar destrancar ela. Nunca pensei que fosse tão difícil, minhas mãos deslizavam, tentei puxar com o dedo a tranca para o lado mas meu dedo não era pesado o suficiente, a falta de ar deixou minha visão meio “embaralhada”, então eu notei que tinha que me acalmar. Fechei meus olhos e me apoiei na porta, o som da voz de Pamela ainda se mantém distante, puxa o Sr de meus pulmões lentamente, minha boca fica em um formato semelhante ao que fica quando vamos assobiar e solto o ar. Repito a mesma coisa cinco vezes, a sensação confortável e relaxante de meu peitoral descendo e subindo vez a voz de Pamela se tornar mais presente, até que se manifestasse completamente em minha cabeça. E agora, pude ouvi-la com clareza. —Rayssa Leal! — Ela berrou, dando um soco na porta. Meus dedos um pouco suados limparam o rosto coberto por lágrimas, meus dedos finalmente instáveis giram a tranca a abro a porta, a deixando escancarada.

—Eai macho vai quebrar a porta é? Rapaz. —Digo com a mão em minha cintura, tentando disfarçar ela ainda meio trêmula. Um sorriso automático sai de meus lábios.

—Pensei que tinha morrido dentro dessa merda ai. Mas fala aí, o que que aconteceu entre vocês? Não tinha reatado? — Senti a mesma pressão no peito, e uma ânsia de vômito me consumiu, mas engoli a saliva restante em minha boca, e suspirei.

—Olha, o que eu posso te dizer. —Andei até minha cama, me sentando ali. —Ela é mais filha da puta do que eu imaginava.

—O que? Você está falando da mesma Maria Fernanda que eu? — Ela me olha com ironia, óbvio que ela não acreditaria, ninguém acreditaria que Maria Fernanda Raposo, uma garota mais doce que mel, poderia fazer algo assim. Acho que nem eu acredito nisso.

—Eu tô falando da Maria Fernanda que esqueceu de terminar com a namorada e foi pedir para voltar. —A feição de ironia em seu rosto se desmanchou em um completo choque.

—Não, ela não é desse tipo de gente Rayssa, provavelmente ela esqueceu mesmo, sabe o que brigas grandes significam para ela, é sabe o que essa briga significa para ela.

—Tem hipótese de 2% disso ser verdade. Ela me usou, acredita nisso logo. —Meu peito doeu. —Eu tava real achando que a gente ia se dar bem de novo, mas eu só acabei descobrindo que eu odeio a Maria Fernanda. —Não me doeu nada dizer essas palavras, apenas o meu peito que se incomodou.

—Você ODEIA ela?

—Sim.

Eu não era o tipo de pessoa que mentia, sempre me orientavam a dizer a verdade, então assim foi feito. Com isso, Pamela se calou sobre, arrastou sua mala com seu skate meio pendurado nela, e as largou no canto da sala. Me deitei na cama, ainda não havia tomado banho. Minha visão ainda um pouco embaçada, lembrando de quando estávamos deitadas aqui nessa cama, suas mãos em meus seios enquanto trocamos carícias, coisas do passado.

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Meus pensamentos se deslocaram daqui para uma atmosfera distante e silenciosa. Meus olhos pesavam e meu corpo relaxada severamente. As cobertas me esquentavam e eu me agarrava ainda mais a elas, abri meus olhos rapidamente e olhei para baixo, havia apenas cobertas; me revirei na cama até que ela ficasse gelada e eu levantasse, estava agitada, minhas mãos suavam e tive que me levantar, era hoje. O sol já estava a raiar e Pamela tentava não fazer barulho para me manter dormindo, e ela parecia assustada com a pressa em que me levantei, seu corpo totalmente virado em minha direção.

—Ta tudo bem? —Ela diz, não conseguia ver ela pela escuridão do quarto.

—Sim, sim.

—Eu te acordei? Foi mal, eu estava tentando não fazer isso. —Eu ri fraco, já me levantando.

—Não, que isso! Eu acordei sozinha mesmo. —Minha voz estava rouca, fui ao banheiro para fazer minhas necessidades, mantendo a porta aberta, já que Pamela gostava de conversar pela manhã.

—Você tomou banho antes de dormir?

—Sim, inclusive dormi de cabelo molhado. —Me levantei da privada, reparando no meu cabelo amassado, ficando suavemente atraente. Liguei a torneira, e joguei a água gelada em meu rosto, o que me fez quase gritar. A água estava tão Fria quanto gelo, estremeci levemente, e então passei um gel de limpeza, e assim continuei com os outros produtos.

—Sua mãe vai te matar se descobrir. —Pamela riu, o que me tirou um risinho também.

—Ainda tô passando em mudar umas manobras na primeira bateria, não sei se dá muita nota as que eu coloquei.

—É melhor ir com aquelas, eu vi sua bateria. Se você dificultar as manobras tu pode cair. —A loira disse, sem me olhar, arrumando as rodinhas de seu skate, que estavam travando, o que causou a queda de Pamela algumas(várias) vezes.

—Tem razão. Acho que vou continuar daquele jeito, e outra volta vou dar um smitch. —Soltei uma gargalhada irônica, já que eu tirava essa manobra de letra.

—Exibida.— Rimos em uníssono. Conversar com Pamela me afastou do meu nervosismo. Normalmente conversar me ajudava, eu amo, de coração, conversar, sobre qualquer assunto possível.

Em segundos, estava pronta, era quase onze horas da manhã, e falta uma hora para a competição finalmente se 𝗼𝗳𝗶𝗰𝗶𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗿.

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voltei! Graças a Deus. Eu ia ficar mais tempo sem postar para dar no mínimo umas quatro mil palavras mas eu sabia que não ia dar muito certo. Enfim, espero que gostem, e não me matem.

𝗦𝗲𝗰𝗼𝗻𝗱 𝗮𝘁𝘁𝗲𝗺𝗽𝘁 Onde histórias criam vida. Descubra agora