and even know you want to, just try to never grow up

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Notas iniciais:

Eu simplesmente não consigo encontrar paz para mim mesma. Falei que ia dar uma pausa das fics e literalmente um mês depois estou aqui, cheia de ideias e com não uma, mas duas histórias para serem publicadas.

Mas vamos com calma, ok? Primeiro de tudo, se essa é a primeira fic minha que você está lendo: é um prazer enorme te ter aqui! Estou muito ansiosa pra tudo o que essa história têm para reservar para nós.

Segundo, eu sei que meus leitores antigos e que me conheceram por "seven", esperavam (e provavelmente queriam) evermore. Eu queria dizer que eu também achava que seria a minha próxima fic, e inclusive já escrevi alguns capítulos dela nesse breve período de pausa, mas fiquei pensando que continuar no mesmo universo por tempo demais poderia acabar me causando um bloqueio criativo e me desanimar com a história. Sendo assim, eu sei que vocês queriam muito a continuação da história da Violet, e eu prometo que ela vai vir, mas por enquanto conheçam a Autumn e deem uma chance pra ela, tá?

Espero que essa seja uma leitura boa e que vocês gostem. Obrigada por me acompanharem em mais uma. Beijos,

Mel.

***

Travis Kelce, 2023

Sou o homem mais sortudo da Terra, definitivamente.

É verão. Sempre é verão no aniversário de Autumn, e apesar desse trocadilho existente entre o seu nome e a estação na qual nasceu, não posso deixar de pensar que isso significa alguma coisa. Porque ela é a luz da minha vida, o Sol que, sem dúvidas, acabou transformando os meus dias sombrios e me deixando mais alegre. Mesmo que o nome que eu tenha escolhido para ela remeta à mudança das folhas, ao vento cortante e a uma paleta de cores quentes e vibrantes, sei que, bem dentro de seu coração infantil, a energia guardada lá dentro exala verão.

Ela sorri como as nuvens em um céu limpo, e ri como o som das ondas parando na areia em um final de tarde. Moramos longe da praia, mas isso não tem importância, porque Autumn traz consigo o calor e a felicidade necessários a um dia de julho, onde as aulas estão em pausa e todos nós podemos sentir o vislumbre das férias. Tem sido assim desde que a segurei no colo pela primeira vez, até agora, quando ela sopra a vela em forma de nove posicionada bem no topo do bolo que encomendei para a data de hoje.

Todos estão aqui. Meu irmão, minha cunhada e minhas sobrinhas preenchem a mesa, usando chapeuzinhos de papelão ridículos que comprei na loja de festas porque eu sabia que fariam a minha filha rir. Na parte da frente, filmando com todas as habilidades que seu iPhone de última geração lhe permitiu aprender, meu pai sorri orgulhosamente ao lado da minha mãe, os olhos de ambos voltados para mim e para a minha filha, que rimos juntos, como acontece todo ano.

Todo ano, eles vêm até a nossa casa, em Kansas City, e comemoramos exatamente como deve ser: os nove de nós, o clã Kelce, junto dos dois cachorros que completam a família e a comemoração com uivos animados. Quando os escuta, Autumn ri, logo depois de passar o dedo na cobertura quase derretida do próprio bolo de aniversário e tentar sujar Wyatt, a prima, com glacê verde.

Nessa atmosfera de felicidade, quase sou capaz de me esquecer da mensagem que recebi pela manhã. Quase consigo ignorar as palavras cortantes dela aparecendo na tela do meu celular, me forçando a processar cada linha com um ponto de interrogação enorme na minha cabeça. Ela faz isso todo ano, e eu deveria estar acostumado a esta altura, mas sempre que seu nome surge no visor do meu telefone, sinto como se eu devesse erguer uma barreira. Como se fosse a minha obrigação não dar continuidade à sua tentativa de contato.

— Para quem vai a primeira fatia de bolo, Auts? – A voz de Kylie, minha cunhada, me puxa de volta para a realidade, e sou obrigado a sorrir quando assisto a minha filha olhar ao redor, seus cabelos loiros balançando em cachos perfeitos enquanto ela ri.

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