Eles não são um império.
Eles não são uma família.
Eles não são os heróis.
Eles são uns vilões!
Desde muito cedo Layla aprendeu que deveria manter distancia de Will. Mesmo que ela quisesse se aproximar, ou tentasse, ela era posta novamente em um lug...
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*Uma semana depois*
Sentada numa mesa de mármore negro, lendo uma mensagem da minha mãe que acabara de me mandar sobre a situação da família.
"Layla isso." "Layla aquilo." Estou cansada disso tudo já! "Você tem quase vinte e cinco anos, deve voltar para New Jersey o mais rápido possível para poder ser reconhecida como a dama e herdeira Peyton!" Sempre é assim as mensagens da minha mãe. Mas a de hoje me surpreendera.
"Will e Jack sumiram."
Foi a única parte da mensagem que eu reparei. Como assim, sumiram?
Comecei a andar de um lado para o outro preocupada. Não com o Jack, jamais. Mas com o meu irmão mais velho. O Will e eu éramos a proteção um do outro. Mas quando começamos a entrar na adolescência, e por ele ser mais velho, nos afastamos. Mamãe já não gostava dessa proximidade. E quando Will começou a ter os famosos pelos pubianos, ela viu a oportunidade perfeita para nos afastar por completo.
Eu odiei isso, eu odiei ela e odiei ele _ odeio até hoje. Por isso, sai de New Jersey. _
Hoje eu tenho a minha faculdade de administração. Por mais que eu não goste do peso que eu irei carregar futuramente, eu amo a idéia de ter que mandar. Sempre gostei disso. Orgulho e ganância, deveriam ser os meus sobrenomes.
Suspirei voltando a sentar na mesa, dessa vez na beira da mesa de mármore. Meus olhos se fixam em duas silhuetas ao longe da minha janela. Dois homens altos e musculosos. Por mais da escuridão e da longitude que nos encontramos, eu consigo perceber que são mais altos do que eu, e muito musculosos.
Suspiro e pisco várias vezes quando vejo que as figuras não estão mais lá. Puta merda. Eles devem ter percebido que eu estava encarando eles.
Saio de onde eu estava indo conferir se as portas e janelas estavam trancadas. E sim, todas estão trancadas. Fecho as cortinas, e me sento no sofá de frente para a lareira dando um suspiro de alívio.
Está vendo, Layla? Isso que dá morar no meio do nada!
Me levanto do sofá e começo a apagar as luzes. Já se passaram das dez da noite, aqui na Inglaterra. Termino de apagar as luzes dos cômodos de baixo, e começo a caminhar em direção às escadas.
Me viro para as escadas, e um vendaval frio atinge as minhas costas. Me viro para ver se esqueci alguma janela aberta, e franzo o meu cenho ao ver a cortina balançando.
-Mas que diabos...
Me viro e volto até a janela onde as cortinas balançavam. Abro a cortina, e a janela está fechada.
