Eles não são um império.
Eles não são uma família.
Eles não são os heróis.
Eles são uns vilões!
Desde muito cedo Layla aprendeu que deveria manter distancia de Will. Mesmo que ela quisesse se aproximar, ou tentasse, ela era posta novamente em um lug...
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Talvez tudo o que você precisa é de uma mulher nua acorrentada na sua frente, enquanto você toma Jack Daniel's. O único whisky que presta nessa merda de vida.
Não é porque a porra da bebida tem o meu nome. Já que eu detesto qualquer coisa que tenha meu nome. Tipo aquela música chata do Ray Charles, que eu passei oito ano da minha vida ouvindo a Layla cantarolar o dia inteiro.
- Layla, pelo amor! Dá para parar de cantar? - peço pela milésima vez para a garota de 10 anos pararam de cantar.
- Hit the road Jack and don't you come back, no more, no more, no more, no more - a pestinha loira continua cantando mais alto para me irritar.
Beleza, não é uma lembrança muito agradável já que estou roendo as minhas unhas até a carne.
Layla não tentou fugir desde o dia que em que eu soltei ela, sem o consentimento do seu irmão mais velho. Algo muito bom. Se eu não tivesse que ouvir a voz dela cantando novamente a música várias e várias vezes.
- Hit the road Jack and don't you come back no more, no more, no more, no more. Hit the road Jack and don't you come back no more. - ela canta. Mas agora a voz está mais afinada do que a anos atrás.
Suspiro já cansado de ouvir a loira cantarolando a música irritantemente. Trinco meu maxilar, e cerro meus punhos.
- Layla! - chamo a atenção novamente da mulher, que se vira para mim. - Se continuar cantando, irei te prender novamente lá embaixo! - ameaço, e ela para.
Após alguns minutos, ela torna a cantar novamente. E bato com força o meu punho na mesa.
- Céus! Você quer tanto ficar acorrentada!? - questiono já irritado.
- Jack... Pelo amor! Ficou mais rabugento com a idade, não é? - ela diz, finalmente se sentando ao meu lado na sala e parando de cantar.
- Não é questão de idade, Layla. Sabe que eu nunca gostei dessa música! - repreendo-a, e ela se encolhe ao meu lado.
Ela fica quieta, provavelmente chateada com a repreensão. Eu respiro fundo, e me viro para ela, colocando a mão em seu joelho.
Layla se vira para mim, e me encara por um momento, com os olhos marejados.
- Desculpe se eu fui muito duro. Você sabe que nunca é a minha intenção fazer isso com você.
Ela logo se apressa para negar com a cabeça e me tranquilizar. Suspiro tentando me acalmar.
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