Cap 18

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POV SOFIA

Fiquei ali por alguns minutos. Laura era uma criança bastante imperativa, mas, acima de tudo, era doce, educada e inteligente para sua idade. Natália nos observava com um sorriso estampado no rosto, e em alguns momentos, ela me lançava um olhar

Natália: Vem aqui com a tia

Natália pegou Laura no colo

Natália: Sua mamãe tá te chamando
Laura: Mas eu não escutei nada

A criança retrucou

Natália: Mas eu sim

Ela botou Laura no chão, e a pequena saiu correndo atrás de sua mãe

Sofia: Sabia que é feio mentir pra criança??

Me aproximei da mesma, que sorriu

Natália: Você fica muito linda concentrada, agora deixa eu te perguntar

Lhe olhei com atenção , esperando que fosse algo sério

Natália: você pinta como eu pinto?

Natália soltou sua piada de 5° ano e deu uma risada alta. Às vezes, ela parecia uma criança, só que adulta, Dei um tapa em seu ombro e comecei a rir daquela piada besta

Natália: Você ainda não viu meu quarto
Sofia: Quero ver os posters

Senti sua mão me guiando em direção ao seu quarto. Entramos, e Natália já foi fechando a porta

Sofia: Que isso, Nati?

Sorri

Natália: É que eu não gosto tanto de crianças, pelo menos não no meu quarto

Natália falou um pouco sem graça, como se tivesse com receio da minha reação, mas, ao invés de falar algo, eu só ignorei e voltei minha atenção para suas paredes

Sofia: Você realmente era uma adolescente com um bom gosto

Passei o olhar por cada detalhe daquele quarto até que encontrei uma parede pela qual Natália não tinha mostrado na ligação, uma parede repleta de fotos dela, como uma passagem no tempo, Peguei um dos quadros e comecei a admirar, Era impressionante como ela nunca teve uma fase ruim

Sofia: Você sempre foi linda

Lhe elogiei, e ela agradeceu com um lindo sorriso

Natália: Nem sempre, já tive minhas fases judiadas

Ela se aproximou e pegou em minha cintura, fazendo com que eu me virasse para ela

Natália: Mas no fim, a melhor permaneceu

Natália sorriu uma última vez e ficou me olhando, como se estivesse esperando alguma iniciativa vindo da minha parte

Sofia: Você fica muito engraçada quando está desconfiada
Natália: Eu, desconfiada?

Ela continuava com as mãos na minha cintura

Sofia: Você não está? Por um minuto, eu achei que você queria um beijo meu

Natália sorriu

Natália: Mas eu quero

Sorri de volta e lhe dei um selinho

Natália: Beijo de verdade, Sofi

Ela me puxou para mais perto, pegou em meu rosto e iniciou um beijo lento. Uma de suas mãos deslizou pelo meu corpo e repousou em meu pescoço. Ela apertou de leve a região e, aos poucos, se desfez do nosso beijo

"Liberdade" - StarliaOnde histórias criam vida. Descubra agora