De volta ao presente

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Diferente da primeira festa que foi, quando exagerou na bebida mesmo não tendo permissão para beber, Kelvin dessa vez observava seus colegas com o maior sorriso que conseguia estampar em seu rosto

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Diferente da primeira festa que foi, quando exagerou na bebida mesmo não tendo permissão para beber, Kelvin dessa vez observava seus colegas com o maior sorriso que conseguia estampar em seu rosto. Era um fato, ele não conseguia parar de sorrir.

A casa de Marah, a capitã do time de vôlei, estava relativamente movimentada, a anfitriã decidiu dar uma “socialzinha” na casa dela, com a desculpa de que tinham que esquentar para o dia seguinte quando seu time jogaria. Os pais de Marah conversavam sentados na mesa da cozinha enquanto os adolescentes se aglomeravam nos fundos da casa. Não tinham bebidas dessa vez, apenas muita pizza e coca cola.

O jardim de Marah era grande, uma rodinha se formava enquanto a galera jogava a bola um pro outro. Kelvin e seus amigos no entanto estavam sentados, ele no canto enquanto seu namorado ocupava o braço do sofá. O mais novo assistia a discussão acalorada entre Ramiro, que defendia seu ponto com fervor e gesticulava com uma generosa fatia de pizza de pepperoni na mão, com Aline, que também estava determinada em defender seu ponto. A discussão era a mais besta de todas, tomar banho de chinelo em seu próprio banheiro ou não, seus amigos estavam divididos entre “sim, é óbvio” e “que absurdo, é o seu banheiro!”

— Ali, pensa comigo, - disse ele quase se levantando — é o seu banheiro minha parceira, pra que você vai usar chinelo?

— Tá eu entendo, mas imagina se você escorrega bate a cabeça e morre só por não estar usando um chinelo? - Ela levantava os ombros e as mãos, ouvindo incentivos dos demais em concordância. — Que morte mais patética! - Ela se virou para o ruivo que até então só estava ouvindo e rindo dos argumentos. — Não concorda?

— Acho que eu concordo. - Ele ouviu Ramiro protestando e riu se virando para se justificar. — Eu sempre estou de chinelo, sou muito desastrado, vivo caindo, tropeçando.

— Ah não! - Ramiro falou. — No dos outros eu até entendo, mas no meu eu não uso não, a coisa mais gostosa que tem é sentir a ág ua escorrer pelo seu pé no chão.

— Eu concordo com você Ramiro. - Heloise, uma das meninas do time, falou se servindo com refrigerante. — Eu nunca uso no meu banheiro porque sou eu que limpo então eu sei que tá limpo, mas no dos outros tenho pavor. Sempre uso chinelo quando to na casa das minhas tias, sei lá né?! Vai saber como limpam, se limpam e etc. Mó nojo.

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