Amber, marcada por um passado de dor e isolamento, construiu barreiras emocionais para se proteger. No entanto, a chegada de Liam e Jess, seus leais amigos, desafiou e suavizou essas defesas, oferecendo uma amizade que ela nunca imaginou ter.
A gran...
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Amber
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– Ah, qual é, pessoal, essa foi ótima! – Liam exclamou, rindo sozinho.
– Liam, você é péssimo em contar piadas. – Respondo, rindo da cara de desapontamento que ele fez, como se seu coração tivesse sido partido.
– Gatinha, é você que não tem senso de humor. – Ele retrucou, tentando salvar o próprio ego.
– Chegamos! – Jess anunciou, batendo as palmas no volante com entusiasmo.
– É aqui mesmo? – Perguntei, surpresa ao ver o lugar.
– Não parece cenário de filme de terror? – Liam comenta, olhando para a fachada meio sombria do prédio.
– "Um grupo de amigos decide curtir a noite e acaba preso em uma casa de jogos, mas o que eles não contavam era que os jogos eram mortais..." – Jess narrou em tom dramático, imitando aquelas vozes de trailers de filmes de terror. Caímos na gargalhada.
Depois de uma maratona de filmes de terror, eu, Liam e Jess resolvemos dar uma esticada no BrainXcape Escape Room NYC. Mas assim que cruzamos a porta, já sentimos o arrependimento bater. O lugar era assustador demais, e eu, com meu histórico cardíaco, já estava considerando isso um erro monumental.
– Pessoal, isso aqui tá sinistro demais. – Sussurrei, meus olhos varrendo o ambiente sombrio.
– Ok, antes de a gente começar a gritar, chorar e borrar toda a maquiagem, que tal um registro? – Jess sugeriu, já tirando o celular da jaqueta. Eu e Liam nos apertamos ao lado dela para uma selfie com a fachada macabra ao fundo. – Só vou postar rapidinho e já seguimos.
O lugar parecia ter saído diretamente de um filme de terror, com cenários detalhados e uma atmosfera que fazia até os mais corajosos hesitarem. Nossa missão era resolver um enigma antes que o tempo acabasse, ou ficaríamos presos ali, sujeitos a "coisas bizarras", segundo o instrutor. E, sinceramente, já acreditávamos nisso.
– Juro que se aparecer um fantasma aqui, eu mato vocês dois! – Ameacei, tentando não rir ao ver a seriedade nos rostos deles.
O ambiente ficou ainda mais tenso quando as portas se fecharam atrás de nós. As paredes de tijolos desgastados, as luzes fracas e o som distante de um relógio ecoando pela sala criavam uma atmosfera que parecia arrancada de um pesadelo. A missão era simples: escapar antes que o cronômetro marcasse zero. Mas nada parecia simples ali.
