Novos Costumes

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Aegon estava parado, desconfortável, enquanto as servas o cercavam, trazendo roupas que ele nunca imaginara usar. Uma delas, uma mulher de olhos gentis, segurava um vestido delicado, rosa claro bordado com detalhes intrincados em dourado e um salto baixo.

 Uma delas, uma mulher de olhos gentis, segurava um vestido delicado, rosa claro bordado com detalhes intrincados em dourado e um salto baixo

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"Eu realmente não preciso usar isso," Aegon protestou, tentando manter a dignidade enquanto recuava ligeiramente.

As servas trocaram olhares cúmplices antes de uma delas falar com suavidade, mas firmeza. "Omegas vestem vestidos, meu príncipe. Sempre foi assim,  o senhor nunca reclamou antes."

Aegon suspirou, percebendo que sua resistência seria inútil. Ele não entendia completamente esse novo mundo e, por enquanto, precisava se adaptar. Relutantemente, ele permitiu que as servas o ajudassem a vestir o vestido. O tecido era macio contra sua pele, a sensação estranha e desconcertante.

Depois de se vestir, Aegon se olhou no espelho. A figura refletida de volta era ao mesmo tempo familiar e estranha. Ele estava mais feminino do que jamais imaginara, mas não havia como negar que, de alguma forma, aquilo parecia certo nesse novo mundo.

"Está pronto, meu príncipe?" uma das servas perguntou, ajustando uma última dobra do vestido.

Aegon assentiu, tentando esconder seu desconforto. "Sim, estou."

Ao sair do quarto, ele sentiu um misto de ansiedade e curiosidade sobre o que encontraria. Seguiu pelos corredores familiares do castelo, cada passo um lembrete de sua nova realidade, agora entendia as reclamações de sua irmã pelos sapatos. Quando chegou ao salão de banquetes, ele parou na entrada, observando a cena à sua frente.

Sua meia-irmã mais velha, Rhaenyra, estava sentada à mesa, rindo com seu marido, Laenor Velaryon. Seus filhos, Jacaerys, Lucerys e Joffrey, estavam ao redor, criando um ambiente de alegria e calor familiar que Aegon mal se lembrava. Seu pai, Viserys, estava presente também, algo que só acontecia em ocasiões importantes. Ele parecia saudável, menos desgastado pela doença que Aegon recordava de sua vida passada.Sua mãe e seus irmãos mais novos também estao presentes na mesa.

"Aegon! Finalmente acordado," Rhaenyra chamou, um sorriso largo no rosto. "Venha, sente-se conosco."

Aegon caminhou até a mesa, sentindo os olhares curiosos de sua família sobre ele. Sentou-se em um assento vazio e tentou encontrar conforto no ambiente.

"Está tudo bem, Aegon?" Viserys perguntou, olhando-o com preocupação paterna que Aegon havia esquecido que seu pai possuía. "Você parece um pouco perdido."

Aegon deu um sorriso tenso. "Estou bem, pai. Apenas... ajustando-me."

Os olhares de todos na mesa mostravam uma mistura de curiosidade e preocupação, mas ninguém insistiu. Aegon tentou relaxar, saboreando o café da manhã enquanto observava os rostos ao seu redor. Ele notou as pequenas diferenças, as nuances que tornavam este mundo semelhante e, ao mesmo tempo, distinto do que ele conhecia.

Laenor sorriu para ele. "Estamos planejando uma caçada esta tarde. Gostaria de se juntar a nós, Aegon?"

Aegon hesitou, lembrando-se de como a caça era uma atividade que não gostava de participar no seu antigo mundo.
Aegon quando iria respondersua mae Alicent o cortou respondeno por ele "Eu não acho que isso seria apropriado para um omega."

Laenor parecia desconfortável pela resposta um tanto rude de Alicent, Aegon apenas desviou o olhar para o seu prato quase intocado.

Seu pai Viserys foi que respondeu Alicet dessa vez " Ora não seja tão super protetora minha rainha, Será bom para Aegon sair um pouco da fortaleza."

Alicent assentiu lentamente. "Tudo bem. Mais nada de andar a cavalo sozinho. Ira na carruagen, esta começando a esfriar então ele so ira acompanhar e observar"

Seu pai pareceu feliz por sua mãe ter cedido, ja Aegon não sabe o que sentiu em relação ao seu pai.

Enquanto o café da manhã continuava, Aegon sentiu uma pequena centelha de esperança. Talvez, neste novo mundo, ele pudesse encontrar um caminho diferente, um caminho onde pudesse realmente fazer a diferença e, quem sabe, encontrar a paz que tanto desejava.

Renascimento do DragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora