Filho de ninguém, filha de ninguém
Enquanto caminhava nas ruas
Ruas com neblinas
Que faziam-me não perceber os perigos.Sob o céu azul
Andava e corria
Brincava e caia
E sempre sorria
Ao adentrar a casa
E notar que passei a tarde inteira
Fora como um pássaro sai em busca de comida
E volta somente quando consegue oque almeja.Mas andava sob a neblina
Naquela bela cidade
Qual me divertia e sentia felicidade
Enquanto lavava minhas mãos
Corria na praça
Sob aquele céu azul
Qual sinto falta.Retira-me de onde estou
E leva-me de volta
Para os tempos que eu sonhava
E sentia felicidade
Sem se importar com os outros
E onde dizia facilmente nãos e sims.Sinto-me como uma rosa branca
Que ao retirar do solo e jogar para cima
Somente o vento é capaz de retirar cada pétala
Pois o solo é onde se sente segura
E qual sente falta.Meu solo são minhas raízes
Minha própria nostalgia
Que não me deixa dormir
E me faz almejar pelo tempo perdido.Mas eu não estou infeliz
Apenas estou selvagem
Em busca da minha vida
E da minha infância perdida.Filho de ninguém, filha de ninguém
Enquanto caminhava nas ruas
Ruas com neblinas
Que faziam-me não perceber os perigos.Sob aquele céu azul
Tão escuro quanto as profundezas de meus pensamentos
Mas tão lindo como minha filosofia
Onde corria na rua
Em busca das estrelas
E tentava me esconder de minha sombra
Pois achava divertido.Saudades da simplicidade
E da vida não monótona
Arrependo-me quando desejei
E almejei a vida adulta.Quero sorrir
Quero brincar
Quero sentir
Quero parar
Quero sentir as químicas do meu próprio amor
Enquanto queimo minhas novas raízes
E preservar oque ainda restou de mim
Daquela noite escura com neblina.
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BACKWARDS OVER THE COUNTRYSIDE
Poesia"Backwards Over the Countryside" é uma coleção de poesias que explora os mistérios do coração e os ecos do passado. Cada poema é uma jornada através de paisagens íntimas e rurais, onde memórias se entrelaçam com a natureza, revelando a beleza, a dor...