No pior encontro da minha vida

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Olha só quem está de volta! Com muitas mudanças e também alguns personagens novos (que eu deixei nas tags da história), quem era meu leitor das antigas sabe sobre o que aconteceu com essa fanfic e aqui vai um recadinho para quem tentar denunciar: você vai desejar estar no inferno. 

Não gosto muito de dar avisos iniciais, então vou deixar para falar mais sobre a história para quem acabar de ler o primeiro capítulo. 

Boa leitura <3 



BEOMGYU

De todos os encontros que eu já tive durante toda a minha vida, esse foi o único inesquecível.

E se tem uma coisa que eu tenho é experiência em dar passeios românticos com outros caras, em todos os lugares possíveis. Desde os mais renomados restaurantes, danceterias e até mesmo em locais menos prestigiados, como banheiros de bares para assuntos mais casuais, se é que vocês me entendem.

Mas o meu pai tinha outros planos. Todos os meus encontros foram arranjados por ele, onde somente o interesse de uma aliança ser colocada sob o meu dedo era levado em conta.

No sistema criado pela White Wolf, todos deveriam seguir ao Manual de Conduta Social, um livro com muitas regras a serem seguidas mais do que eu poderia contar, incluindo a de sucessão real onde todos os filhos do rei deveriam se casar quando completassem vinte e um anos anos de idade.

E como estou me aproximando da data limite do meu vigésimo primeiro aniversário, e meu pai já estava ficando impaciente com a minha demora em aceitar algum pretendente para me casar. Era só nisso que Choi Soohyun, falava nesse último ano.

Por mais que eu odiasse a ideia de me entregar para alguém que mal conhecia, eu estava ficando sem outras alternativas.

Soohyun dizia que eu era muito fresco em não aceitar logo alguém, já eu preferia definir o meu gosto como refinado, o que deixava cada vez mais complicado escolher um pretendente quando meu lobo recusava todos logo de cara.

Agora a caminho de mais um jantar, eu fui escoltado até o carro por uma dúzia de guardas, apenas para prevenir uma possível fuga da minha parte. Meu corpo estava escorado na janela enquanto o motorista da minha família, junto a outras duas vans com alguns guardas se uniram para impedir que eu pudesse quebrar a janela e sumir do mapa por uns dias.

Por mais que eu insistisse que toda aquela escolta era desnecessária, afinal apenas eram organizados encontros na parte mais nobre da cidade, meu pai ignorava as minhas súplicas, alegando que era para a minha própria proteção por não saber quando alguém poderia atacar o filho do governante.

Eu dei um longo suspiro ao perceber que o carro se aproximava do mesmo restaurante onde Soohyun havia escolhido os encontros anteriores. Eu já conhecia até mesmo o caminho de tantas vezes que tinha percorrido aquelas ruas.

— Pretende ficar com essa cara feia até quando? — A voz irritante de Kai, mais conhecido também como meu guarda-costas nas horas vagas, me tirou dos meus pensamentos.

Ele me olhava com desdém e por um segundo até jurei ver os seus olhos se revirando. Aquele cara era um pé no saco, sempre dava um jeito de me encontrar quando eu tentava sair escondido.

– Até a gente voltar ao palácio.

– Talvez o encontro de hoje seja menos chato que os demais.

Agora foi a minha vez de revirar os olhos.

– Você falou a mesma coisa nos meus três últimos encontros.

– Eu só estou tentando ser otimista.

Na Linha de Fogo (YEONGYU/BEOMJUN)Onde histórias criam vida. Descubra agora