No covil do suposto inimigo

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Olha quem voltou com a atualização dessa semana! 

Peço que me ajudem no crescimento dessa fanfic deixando uma estrelinha, um comentário e se quiserem a alguma lista de leitura para mais pessoas conhecerem essa história. 

Sem mais delongas, espero que gostem do capítulo de hoje e boa leitura <3


BEOMGYU

Eu estava me mordendo de curiosidade para saber o verdadeiro nome do tal chefinho. O nosso encontro naquela salinha de interrogatório foi tão curto que mal pude guardar muitos detalhes do seu rosto, apenas as suas poucas palavras me diminuindo como se eu fosse apenas um ponto fora da curva em seus planos.

Durante boa parte da minha eu fui apenas um incômodo para Soohyun, um filho indesejado que não estava em nenhum de seus planos. Já havia participado de vários jantares com alfas de famílias importantes, recebido tantas cartas de amor de admiradores secretos, mas tudo sempre acabava em uma única noite. Deixar Soohyun irritado por eu não conseguir permanecer como o ômega puro e recatado que ele tanto desejava era o meu passatempo favorito.

" Depois eu decido o que fazer com ele." Foram as últimas palavras do tal chefinho dirigidas a mim.

Parece que por aqui eu também estava sendo um tanto indesejado.

Ryunjin virou em outro corredor e à medida que íamos avançando, mais homens apareceram pelo caminho, alguns deles olharam para mim com curiosidade, outros com certa repulsa, provavelmente já tendo conhecimento das minhas origens. Nós paramos em frente a uma porta dupla de ferro com alguns pedaços enferrujados próximo aos meus pés.

Um alfa começou a me revistar, em busca de alguma arma. Eu esperava estar lidando com algum grupo amador que fosse me deixar entrar sem nenhum problema, ameaçar o chefe deles para conseguir ter onde dormir por alguns dias e aquele brutamontes estava estragando meus planos.

– Se quisesse uma desculpa para me apalpar era só ter me chamado para sair, seu bobo. – Minha tentativa de flerte foi totalmente ignorada, ele estava chegando perto demais de onde eu havia escondido uma pequena faca tática que roubei de Ryunjin.

– Não tem nenhum ômega para me revistar?

– Mas você não estava dando mole para esse alfa agora mesmo? Qual o problema?

Droga, ela tinha percebido o meu desespero. A mulher deu vários passos em volta de mim, me analisando de cima a baixo, procurando por alguma possível arma com toda certeza. Então ela fixou os olhos nos meus sapatos.

Ferrou.

– Acabei de lembrar que esqueci de trocar esses seus sapatos sociais por calçados mais confortáveis. O que acha de um par de tênis? – Ela me fitou com um sorriso presunçoso, já prevendo a sua vitória.

Eu não tinha ideia de como sair daqui, além de ter um outro alfa de olho em cada um dos meus movimentos, além de um rádio pendurado em sua calça para chamar reforços.

Derrotado, retirei os sapatos e deixei ela pegar a minha tão amada faca.

– Boa tentativa, mas quando eu contei as minhas facas, sabia que estava faltando uma. – Ryunjin confessou enquanto guardava a faca em um compartimento ao lado de sua calça. – Agora sim você pode entrar.

As portas então foram abertas pelo brutamontes, revelando uma sala preenchida por um monte de canos nas paredes, por estar descalço eu senti o meu corpo se arrepiar com o chão gelado. Haviam oito alfas armados até os dentes me encarando como se eu fosse uma bomba prestes a explodir e bem no centro da sala, sentado em uma pequena estrutura de pedra que com toda certeza não foi feita para ser um banco, estava o tal chefinho.

Na Linha de Fogo (YEONGYU/BEOMJUN)Onde histórias criam vida. Descubra agora