Algo rasteja, atrás de mim.

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B

UCK


Novo recorde, bem-vindo de volta, Buckley.”

“Eles vão me enviar os papéis amanhã de manhã e você estará oficialmente de volta.”

“Se isso tivesse acontecido quando você estava sozinho, você poderia ter morrido.”

“Você não está liberado, Buck; ainda não.”

Os pensamentos ecoavam em sua mente repetidamente, Buck empurrando a cabeça ainda mais para dentro dos travesseiros enquanto se enfiava sob as cobertas, tentando bloquear tudo. Havia luz do dia lá fora, mas tudo o que Buck via era a escuridão, uma da qual ele não conseguia escapar.

Ele não via sentido em viver quando tudo pelo que ele trabalhou estava sendo tirado dele, lentamente, um por um. Não havia muito mais para levar.

Cinco meses. Cinco meses penosos, e ainda assim, ele estava quebrado.

Buck pressionou a cabeça entre as mãos, desejando que tudo desaparecesse, desejando que a dor diminuísse por um momento que fosse.

Ele quase pulou quando o edredom foi puxado para longe dele, Buck se sentindo exposto, suas feridas ocultas expostas. Houve uma pressão suave de dedos contra a parte de trás do seu pescoço, um toque que Buck reconheceria em qualquer lugar. Ele relaxou instantaneamente e se acomodou no aperto enquanto dedos gentilmente roçavam sua pele exposta ali.

“Como está meu bebê?”

Buck quase ronronou pelo apelido carinhoso. A única coisa que o tirou da escuridão foi o homem que agora estava pressionado contra seu lado, puxando Buck de volta para seus braços.

"Melhor agora", ele murmurou enquanto se virava para encarar Eddie, dando uma rápida olhada em seu namorado antes de se enterrar na curva do pescoço de Eddie.

Eddie soltou uma risada, ajustando-se para segurá-lo melhor. Uma mão foi para a parte de trás de sua cabeça, Eddie escovando seus cachos, enquanto a outra envolveu firmemente, e talvez um pouco possessivamente, em volta de sua cintura.

Eles começaram a namorar durante a recuperação de Buck, Eddie vindo para ajudá-lo em suas cirurgias e terapias com mais frequência do que era normal. Era uma lista rotativa de Maddie, Bobby e Eddie, Buck grato por todos eles. A única diferença entre o amor e o apoio deles era que Buck estava apaixonado apenas por um deles, Eddie felizmente retribuindo seus sentimentos.

Buck ainda conseguia se lembrar do momento, aquele que finalmente os uniu e os colocou nos braços um do outro.

"No que você está pensando?" Eddie perguntou, dando um beijo na testa de Buck, bem acima da marca manchada.

Buck inalou, o cheiro de Eddie acalmou seus nervos.

“Em você, em nós.”

Ele sentiu Eddie sorrir para ele, Buck colocou a mão sobre a cintura de Eddie e deslizando-a por baixo da camisa para poder arrastar os dedos sobre os quilômetros de pele do abdômen de Eddie. Eddie suspirou contente com o toque, os dois se aquecendo um no outro.

Acorde, estou me afogando - BUDDIE.Onde histórias criam vida. Descubra agora