Genevieve Louise Barnes nasceu em 20 de outubro de 1860, em uma família aristocrática de Londres, Inglaterra. Seu pai, Lorde Henry Barnes, era um renomado industrial, enquanto sua mãe, Lady Beatrice Barnes, era conhecida pela sua beleza e envolvimen...
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Em 2003, os Cullen estavam mais uma vez prontos para recomeçar. A familiaridade do processo era quase reconfortante: as malas, as despedidas silenciosas, as promessas de manter contato que nunca seriam cumpridas. A mudança para Forks representava um novo capítulo na eterna vida dos Cullen, e para Genevieve, era uma nova oportunidade de se reinventar.
O céu estava cinzento, e uma fina garoa caía sobre as estradas quando o carro de Carlisle entrou na cidade. Ao lado dele, Esme observava com um sorriso sereno, já imaginando o novo lar que criaria para a família. Alice, no banco de trás, estava empolgada, como sempre, imaginando as novas aventuras que encontraria. Jasper, ao seu lado, estava impecável como sempre, sua expressão neutra, mas seus olhos carregavam uma nostalgia que somente Genevieve conseguia decifrar.
Genevieve, por sua vez, olhava pela janela, os olhos perdidos na paisagem borrada pela chuva. Havia algo diferente em retornar a Forks, algo que lhe causava um leve desconforto, uma sensação que ela não conseguia identificar completamente. Talvez fosse a monotonia iminente, o fato de que, apesar de estarem em um lugar novo, a rotina seria a mesma: a escola, a interação com humanos frágeis e desinteressantes, as mentiras constantes. Ela gostava de ser quem quisesse, de brincar com as identidades, mas, ao mesmo tempo, aquela eternidade repetitiva começava a pesar.
Ela ouviu o som suave de risos ao longe, puxando-a para fora de seus pensamentos. Era Rosalie, no carro atrás, discutindo alegremente com Emmett sobre as possibilidades do novo lar. Genevieve sorriu de canto.
Eles não estavam nem perto de Forks há muito tempo, e já era possível sentir a umidade densa da floresta que envolvia a cidade. A vegetação verde e exuberante que se estendia até onde a vista alcançava. Era um cenário melancólico, mas não para os Cullen. Para eles, era um lugar perfeito: nublado, sombrio, escondido. Porém, a umidade no ar parecia carregar um peso, algo que só Genevieve parecia sentir.
— Está chateada com algo? — A voz de Jasper soou baixa, carregada de preocupação, mas também de curiosidade. Genevieve notou o leve toque de suas palavras em sua mente, a tentativa sutil de amenizar suas emoções. Ele era sempre cuidadoso, nunca forçando nada, apenas suavizando as bordas de sentimentos mais ásperos.
Genevieve desviou o olhar da janela, seus olhos de âmbar encontrando os de Jasper. Ele estava sentado confortavelmente, os braços cruzados de maneira casual, mas os olhos atentos fixos nela. A conexão entre eles sempre foi profunda, e ele, mais do que qualquer outro, entendia suas nuances, seus humores variáveis.
— Parece meio irritada, algo a incomoda? — Ele perguntou novamente, mas dessa vez, houve uma ligeira intensificação na calma que ele projetava sobre ela, um convite para que ela falasse.
Genevieve suspirou, um gesto mais de hábito do que necessidade. Ela relaxou levemente os ombros, ciente da tentativa de Jasper de suavizar seu desconforto, mas não o afastou. Ao contrário, permitiu-se sentir a tranquilidade que ele oferecia.
