Genevieve Louise Barnes nasceu em 20 de outubro de 1860, em uma família aristocrática de Londres, Inglaterra. Seu pai, Lorde Henry Barnes, era um renomado industrial, enquanto sua mãe, Lady Beatrice Barnes, era conhecida pela sua beleza e envolvimen...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-
-
-
A chuva caía pesada sobre as copas das árvores da floresta densa que cercava a casa dos Cullen, criando um ritmo constante que soava quase como uma melodia sombria. O céu estava escuro, coberto por grossas nuvens cinzentas, e o trovão ecoava ao longe, como um prenúncio do que estava por vir.
Para a maioria, uma tempestade como aquela significava se abrigar, se esconder da natureza enfurecida. Mas para os Cullen, era o momento perfeito para liberar suas habilidades sem atrair atenção indesejada.
Dentro da casa, Genevieve se preparava com a calma e a precisão de quem já fizera aquilo incontáveis vezes. A blusa de beisebol, com as mangas arregaçadas até os cotovelos, moldava-se perfeitamente ao seu corpo esguio e tonificado, e a calça legging preta destacava sua silhueta elegante e atlética.
Um boné de aba reta repousava sobre sua cabeça, os fios lisos e ruivos de seu cabelo presos em um rabo de cavalo que balançava suavemente a cada movimento. Nada nela era ostensivo, mas cada detalhe era cuidadosamente escolhido para permitir máxima mobilidade e conforto durante o jogo.
Ela olhou para o reflexo no espelho por um instante, ajustando o boné de maneira que seus olhos dourados brilhantes ficassem meio ocultos pela sombra da aba. Aqueles olhos eram um lembrete constante de quem e o que ela era. E ela gostava desse lembrete. A imortalidade a tornara mais que perfeita, mas ela não estava interessada em perfeição. Não, Genevieve preferia ser um desafio, tanto para si mesma quanto para os outros.
O ruído das risadas de Emmett e Edward chegou até seus ouvidos, abafado pelas paredes da casa, mas ainda assim claro como o dia para seus sentidos aguçados. Genevieve sabia o que aquilo significava: outra rodada de provocações e desafios estava prestes a começar, e, como sempre, ela não deixaria barato.
Saindo do quarto, Genevieve desceu as escadas com passos leves, quase flutuando, sua graça natural acentuada por sua agilidade vampírica. Ela encontrou Emmett e Edward já prontos na sala de estar, ambos em suas roupas de beisebol. Emmett, com sua constituição robusta e sorriso confiante, era o primeiro a notar sua presença.
— Finalmente, Gen, pensei que estava com medo de jogar hoje. — Ele provocou, seus olhos cintilando com malícia.
Genevieve ergueu uma sobrancelha, um sorriso ligeiramente malicioso se formando em seus lábios enquanto ela cruzava os braços sobre o peito.
— Medo? — Ela repetiu, sua voz suave, mas carregada com uma ponta de desafio. — Eu estava apenas tentando decidir como gostaria de humilhar você hoje, Emmett. Com um home run, talvez? Ou quem sabe eu simplesmente deixe você correr para tentar me alcançar e depois passe voando por você?
Emmett soltou uma gargalhada alta, balançando a cabeça enquanto pegava o taco de beisebol que estava encostado na parede.
— Grande conversa, Gen. — Ele respondeu, girando o taco com facilidade, como se fosse um mero galho de árvore. — Mas palavras não vencem jogos. Quero ver você tentar na prática.
