Genevieve Louise Barnes nasceu em 20 de outubro de 1860, em uma família aristocrática de Londres, Inglaterra. Seu pai, Lorde Henry Barnes, era um renomado industrial, enquanto sua mãe, Lady Beatrice Barnes, era conhecida pela sua beleza e envolvimen...
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A luz fraca da tarde invadia a sala de aula de filosofia através das janelas amplas, lançando raios de luz que dançavam nas superfícies polidas das carteiras e faziam os olhos dos alunos se apertarem ao tentarem focar no professor. Para Genevieve, no entanto, a luz era apenas um incômodo distante. Ela se sentava na parte de trás da sala, a expressão no rosto era de completo desinteresse, embora seu olhar estivesse fixo em Bella Swan, que estava algumas fileiras à frente.
Havia algo na garota que a irritava profundamente. Era como se a presença de Bella fosse um lembrete constante da confusão e do caos que sua simples existência havia trazido para a família Cullen. Edward, seu irmão, havia partido para o Alasca, fugindo desesperadamente da tentação que Bella representava. Genevieve sabia que a culpa não era inteiramente de Bella, mas isso não a impedia de sentir uma raiva silenciosa e crescente sempre que olhava para a humana.
E Bella sentia isso. Ela estava desconfortável, mexendo-se nervosamente em seu assento, como se pudesse sentir o olhar penetrante de Genevieve queimando em sua nuca. Não era só Genevieve que olhava para Bella daquela maneira; Rosalie, Jasper, Emmett e até Alice pareciam encarar a garota com um misto de desdém e preocupação velada, como se soubessem de algo que ela desconhecia, o que de fato era verdade.
Genevieve estava tão imersa em seus pensamentos, tão concentrada em sua irritação e no desprezo que crescia dentro de si, que quase não percebeu quando Beaufort Swan, o gêmeo de Bella, se aproximou. Ele se sentou ao seu lado, deslizando para o assento vazio com a facilidade descontraída que parecia ser parte de sua personalidade. Beau, com seus cabelos castanhos e olhos claros, irradiava uma energia que contrastava com a tensão que Genevieve exalava.
— Você não gosta da minha irmã, não é? — A voz de Beau cortou o silêncio que pairava entre eles, arrancando Genevieve de seus pensamentos como um choque elétrico. Havia um tom de curiosidade inocente em sua voz, mas também algo mais, uma astúcia disfarçada por trás da leveza de suas palavras.
Genevieve virou a cabeça lentamente, permitindo que seu olhar deslizasse por Beau de cima a baixo, como se o estivesse avaliando. Havia algo nele que a intrigava, embora ela não conseguisse definir exatamente o quê. Talvez fosse o fato de que, apesar de ser humano, Beau parecia ser capaz de manter um certo nível de confiança e charme que poucos outros tinham em sua presença.
Ela deixou seus olhos analisarem cada detalhe dele, desde o sorriso fácil até os olhos curiosos que a encaravam de volta. Mesmo que Genevieve estivesse irritada, não podia negar que Beau era bonito, com uma aparência descomplicada e uma aura de naturalidade que contrastava com a frieza calculada que ela mesma exibia.
— Esse olhar seu... — Beau continuou, inclinando-se ligeiramente em direção a Genevieve, como se estivesse tentando decifrar o que se passava na mente da vampira. — Está me assustando um pouco. Parece que você está a ponto de assassinar alguém.
