Capítulo 203: É Imaginário? É real? Tolamente difícil de dizer

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Luo Bu se aproximou de Ke Xun e disse: "Irmão, você poderia me amarrar esta noite? Amarre-me completamente com as mãos atrás das costas para que eu não consiga desamarrar a corda, fugir e pular no mar. Apenas para o caso de eu acordar e ser enfeitiçado pela ilusão, ao menos não conseguirei me mover."

"Olha, eu acho que essa é uma ótima ideia", disse Wei Dong, que ouvira a conversa. Ele se inclinou e disse: "Você pode me amarrar também?"

Ke Xun observou as duas pessoas. "Vocês precisam pensar bem sobre isso. Não podemos ter certeza de que a ilusão não se livrará da corda. Afinal, ela é capaz de fazer a própria cabine desaparecer e nos deixar em um espaço paralelo sem referências. Portanto, não seria fácil para ela livrar-se da corda nesse espaço paralelo?"

"Com base na experiência das duas primeiras noites, as únicas coisas que a ilusão não consegue dominar são nossa vontade pessoal e nosso comportamento", disse Mu Yiran que estava ao lado dele. "Portanto, não há realmente nenhuma garantia de que a corda funcionará."

Luo Bu e Wei Dong se entreolharam, até que Luo Bu de repente teve uma ideia repentina. "Ei, posso usar a corda como objeto de alerta? Se eu for acordado depois de ficar inconsciente e vir que tenho uma corda, isso me lembrará da ilusão. Se não houver corda, isso também provará que estou dentro de uma ilusão. O que vocês acham?"

"Acho que vai funcionar", disse Wei Dong. "Apenas concentre toda a sua atenção na corda. Se houver uma corda, pense apenas na corda. Se não houver corda, continue dizendo a si mesmo que é uma ilusão. Isso tornará mais fácil a concentração e diminuirá o impacto da ilusão."

"Certo, eu farei isso então. Vou encontrar uma corda!" Luo Bu se levantou e saiu às pressas.

"E quanto a você? Vai usar uma corda também?" Ke Xun olhou para Wei Dong.

Wei Dong hesitou. "Na verdade, não gosto da sensação de estar amarrado. A ilusão já é suficiente para torturar as pessoas. Se eu estiver amarrado, isso não iria piorar a situação?"

"É melhor encontrar algo que tenha mais presença e familiaridade para você", disse Mu Yiran.

Wei Dong estava perdido em pensamentos.

"Seu celular?" Ke Xun sugeriu.

Wei Dong pensou sobre isso e disse: "Não gosto do celular que estou usando agora, então não tenho nenhum sentimento de apego a ele. Acho que, mesmo que o perdesse, não sentiria falta. Eu apenas trocaria por um novo."

Ke Xun: ".."

Wei Dong olhou ao redor e seus olhos pousaram no pincel que Shao Ling usara para escrever momentos antes. "É isso! O pincel! A única coisa com a qual estou mais familiarizado é um pincel. Eu pinto desde quando era jovem até agora e, embora esteja trabalhando com design gráfico atualmente, ainda uso pincéis para desenhar ilustrações e afins. É isso!"

"Então eu vou usar meu celular." Ke Xun pegou seu celular e mostrou a capa para Mu Yiran. "Ela tem um padrão em relevo gravado a laser que posso sentir ao passar os dedos. Posso usar isso como um objeto de alerta."

Mu Yiran olhou para o padrão na capa do celular e viu duas palavras em inglês: Corgi & Mooney.

Ele não pôde deixar de sorrir.

Ke Xun piscou e se inclinou para perguntar a ele: "E quanto a você? O que você está usando?"

"Provavelmente vou precisar pedir algo emprestado a você", respondeu Mu Yiran, olhando para ele.

"Huh?" Ke Xun piscou novamente. "Pensando bem, acho que a única coisa que posso te emprestar é..."

"Ahhhhh! Estou surdo e não consigo ouvir nada!" Wei Dong saiu rastejando do quarto com os olhos cobertos.

Volume 2 - Paintings of TerrorOnde histórias criam vida. Descubra agora