Volume 2 - Paintings of Terror

Capítulo 226: Tabu

Ke Xun, Wei Dong, Cao Youning, Fang Fei, Luo Bu e Koharu foram juntos ao bazar e às lojas no andar de baixo.

Ke Xun dividiu todos em dois grupos: "Fang Fei, Dong Zi, Cao Youning, vocês três vão para o bazar aqui. Luo Bu e eu vamos para as lojas ali. Vamos nos encontrar aqui em uma hora."

Cao Youning perguntou: "Não há horário exibido no celular, então como saberemos que se passou uma hora?" Ele olhou ao redor e comentou: "Por que esta grande praça não tem um relógio?"

O tempo era realmente um problema. Fang Fei sugeriu: "Cada grupo deve coletar informações o mais rápido possível, e o grupo que concluir a tarefa primeiro aguardará aqui."

"Está bem." Wei Dong olhou ao redor e disse: "Essa é a única opção. A propósito, vamos comprar o almoço também. Deve ser meio-dia."

Havia luzes por toda parte e, com uma névoa cinza do lado de fora da janela, era impossível avaliar a posição do sol para saber a hora aproximada.

Cao Youning concordou imediatamente: "Vamos comprar o almoço rápido, já estou com fome!"

Todos estavam um pouco famintos. Agora, eles só podiam julgar o tempo pelo grau de digestão em seus estômagos, mais primitivo do que os povos primitivos.

Depois de se dividirem, Ke Xun e Luo Bu caminharam em direção à fileira de lojas.

"Irmão, você trouxe dinheiro?" Luo Bu perguntou, seguindo Ke Xun, e Koharu os acompanhava como uma pequena sombra.

"Tirei um pouco de dinheiro da bagagem." Ke Xun tocou na carteira. "A moeda daqui deve ser universal. Há um registro mostrando que gastei algum dinheiro no Light Inn."

"Registro?! Irmão, você tem o hábito de acompanhar despesas?" Luo Bu ficou surpreso e achou que esse hábito não combinava nada com a personalidade de Ke Xun.

"Eu nunca mantenho contas, mas há um registro simples na minha carteira, e está na minha caligrafia." Ke Xun ainda não conseguia entender isso e planejava contar a Mu Yiran quando voltassem. "Quando voltar, você também deve analisar cuidadosamente o conteúdo da sua bagagem. Sinto que a pintura não compreendeu completamente os hábitos de cada um de nós."

Os dois conversavam enquanto caminhavam. Havia uma alfaiataria à frente e, provavelmente, não tinha nada que quisessem comprar. Mesmo assim, Ke Xun entrou e perguntou: "Senhor, onde posso comprar uma lupa?"

"Somente os comerciantes do Light Inn vendem mercadorias raras como essa." O velho alfaiate abaixou a cabeça para costurar as roupas. Depois de um tempo, ele olhou para Ke Xun e tirou os óculos: "Comprei isso dos comerciantes daquelas caravanas."

O próprio Ke Xun fazia parte de uma caravana do Light Inn, mas infelizmente sua caravana vendia apenas especiarias. "Velho Mestre, quando voltarão aquelas caravanas que vendem lupas? É possível que as lojas daqui tenham mercadorias delas em estoque?"

Depois que o velho alfaiate tirou os óculos, seus olhos estavam fundos e com olheiras marrons bem marcadas. Nesse momento, esses olhos estavam fixos em Ke Xun sem piscar, e sua voz era particularmente sombria: "Quando. Você disse quando. Você vai quebrar o tabu. Você está quebrando o tabu. Você está quebrando o tabu."

Ke Xun não sabia qual parte de suas palavras havia "quebrado o tabu", mas deu alguns passos para trás quando o velho alfaiate se aproximou dele.

Luo Bu já estava assustado, completamente paralisado. Koharu agiu para proteger seu dono e emitiu alguns sons de "Woo".

O velho alfaiate pareceu despertar com os sons do cachorro. Ele respirou fundo, esfregou os olhos vigorosamente e colocou os óculos novamente: "Oh, rapaz, o que você acabou de dizer?"