Volume 2 - Paintings of Terror

Capítulo 225: Brainstorm

Peixes mortos flutuando em águas negras. Quatro peixes mortos, brancos como a neve.

O negativo inteiro exalava uma sensação de terror desconhecido.

"Onde estão os outros negativos? Tire-os e vamos dar uma olhada." Mu Yiran já havia pegado a pinça, que segurava o filme dos peixes mortos, da mão de Mai Peng.

Sob a fraca luz vermelha, Mai Peng abriu o envelope e derramou alguns pequenos negativos. Ele cuidadosamente segurou as bordas dentadas dos negativos para evitar deixar impressões digitais neles.

Todos os negativos eram semelhantes, com pontos pretos de diferentes tamanhos distribuídos em um fundo branco.

Qin Ci olhou fixamente para um dos negativos: "A forma desses peixes é diferente dos anteriores, um pouco parecida com folhas de salgueiro."

"Existe aquele tipo de peixe que parece folha de salgueiro." Du Lingyu disse, franzindo a testa enquanto olhava para o filme. Ela só sentia que esses peixes estavam muito rígidos, como se estivessem parados ali, atônitos. Olhar para eles por muito tempo fazia as pessoas se sentirem aterrorizadas.

Qin Ci apertou os olhos por um momento: "Parece peixe, mas não exatamente. É muito pequeno para ver com clareza. Precisamos ampliá-los."

"Todos os negativos estão aqui?" perguntou Mu Yiran.

Mai Peng segurou o envelope vazio: "Sim, estão todos aqui."

"Então acendam as luzes novamente, para que possamos ver mais claramente," disse Mu Yiran.

Todas as lâmpadas de gaze na sala foram acesas. A atmosfera sombria e carmesim foi imediatamente substituída por uma suavidade acolhedora. O coração tenso de Luo Bu relaxou um pouco nesse momento. Ele também se inclinou para olhar os negativos.

"Irmão, o que você viu?" Luo Bu esticou o pescoço para olhar o negativo na mão de Ke Xun.

Ke Xun seguiu estritamente as orientações de Mai Peng e usou o dedo indicador e o polegar para segurar suavemente as bordas dentadas na parte superior e inferior do filme, para que a foto ficasse o mais limpa possível: "Rabanete, veja, há apenas um peixe nesta imagem."

Este também era um negativo com fundo branco. Um grande peixe em forma de diamante ocupava quase todo o quadro. Como a imagem era grande, eles podiam até ver claramente os olhos do peixe, que eram um ponto cinza.

"Este peixe não está completamente flutuando na água. Ele tem ondulações cinza na água ao redor do seu corpo. Eu sinto que está vivo." Luo Bu não conseguia imaginar como essa foto foi tirada. "Parece estar nadando perto da superfície da água, com o lado para cima. Estranho, os peixes não respiram com as brânquias? As brânquias não estariam expostas acima da superfície da água? Meu Deus, eu também aprendi a analisar? E ainda usei conhecimentos de biologia. Irmão, me elogie rápido."

"Não parece estar de acordo com a forma como os peixes nadam." Ke Xun também sentia que essa foto refletia alguns problemas. "Também acho que há algo misterioso sobre esses peixes, mas, infelizmente, esses negativos são muito pequenos e as cores estão invertidas. Seria ótimo se pudéssemos ampliá-los."

Luo Bu olhou para Mai Peng ao seu lado: "Vocês conseguem usar um jarro para revelar filmes, conseguem usar outro jarro para revelar fotos?"

Cao Youning foi o primeiro a falar: "Revelar fotos não é tão fácil. Primeiro, precisamos de um ampliador, que é uma máquina. Isso não é algo que pode ser feito apenas com trabalho manual! Mesmo com o Deus Mai aqui, não conseguimos fazer isso."

Acontece que Mai Peng tinha o título de deus entre esses fotógrafos. Nesse momento, ele caiu em um estado de profunda reflexão. Depois de um tempo, ele disse: "Este mundo parece não ter eletricidade. Se quisermos fazer um ampliador manualmente, precisaremos de um quarto com luzes elétricas e uma lente de aumento fabricada por profissionais. Com essas duas coisas, posso encontrar maneiras de montar o resto. Podemos fazer um conjunto de lentes simples usando duas lentes convexas. O fole da câmera e o suporte de filme não devem ser problema."