Lar, Novo Lar

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Está história é um pouco diferente da história de outras famílias comuns existentes por ai. Bom, talvez nem tanto.
Henry Bennet, um homem viúvo de 43 anos, conheceu o segundo amor de sua vida na lojinha de presentes do hospital onde seu filho Justin precisou ser internado para uma cirurgia de retirada do apêndice de emergência.
Justin Bennet tem 22 anos. É alto, com seus 1,95 de altura.
Olhos castanhos claro, quase mel. Cabelos louros que caem na testa, com alguns fios rebeldes que insitem em ficar despenteados. Nariz e lábios finos. Rosto bem definido e corpo também. Pratica esportes como natação. Em seu pescoço tem uma tatuagem com a palavra Infinito escrita em letras finas e delicadas. Três dias antes de ser internado, começou a sentir dores no lado direito da barriga e teve que ser levado ao hospital da cidade de Hawks ás pressas.
Henry e Justin moram sozinhos desde que a sua esposa e mãe, Katherine, morreu de um aneurisma. Isso foi a um ano, mas a ferida ainda dói. Principalmente em Justin. Ele e seu pai não se dão muito bem desde então.
Mas, mesmo assim, Henry permaneceu no hospital durante a estadia dele lá. Mesmo que não sejam mais tão unidos e mesmo que Justin seja maior de idade.
Henry jamais pensou que conheceria o amor em um hospital. Ainda mais no mesmo hospital onde Katherine tinha morrido e os deixado para sempre. Penny Wilson. Uma mulher de 38 anos, loura e esbelta, estava aquele dia na lojinha do hospital comprando um pequeno urso de pelúcia para sua filha mais nova, Lilly.
Penny é uma médica de clínica geral no hospital de Hawks. E Lilly ama ursos de pelúcia e os coleciona e, Penny viu que havia um novo na loja que sua filha ainda não tinha.
Penny era divorciada, fazia uns quatro anos. Seu ex marido, Jhon, adorava praticar violência doméstica contra ela e suas duas filhas. Até que um dia ela se cansou e decidiu dar um basta na situação. Até aquele dia, antes de conhecer Henry, jurava que nunca mais se apaixonaria de novo. Até conhecer Henry.
Henry era diferente. Era gentil, cavalheiro, educado e muito atencioso. Eles tiveram alguns encontros antes da coisa ficar séria. E agora, três meses depois, decidiram morar juntos.

O dia da mudança havia chegado. Justin estava em seu quarto empacotando suas coisas quando seu pai apareceu na porta.

_ Precisa de alguma ajuda? _perguntou a Justin que estava colocando seu computador em uma caixa de papelão, com a cara amarrada.

_ Não. Eu me viro _respondeu.

_ Sei que tudo isso foi repentino pra você, filho. Pra mim também foi. Mas essa é uma nova etapa nas nossas vidas e acho que será muito boa. Sua mãe ficaria...

Mas antes que ele pudesse terminar, Justin o interrompe, com um olhar de desaprovação.

_ A mamãe não ficaria feliz vendo seu marido ir morar com outra mulher apenas a pouco mais de um ano depois de sua morte. É o que eu penso.

_ Pelo contrário, Justin. Sua mãe sempre foi maravilhosa e sei que ela gostaria que seguíssemos em frente.

_ E me fazer morar com pessoas estranhas inclui nisso de seguir em frente? _Justin retruca, com os olhos enraivecidos.

_ Você teve três meses para conhece-las, mas nunca quis. Por puro orgulho. E eu não vou mais discutir por isso. Te vejo lá embaixo, no caminhão, em meia hora _Henry desce as escadas, deixando Justin sozinho novamente.

Após meia hora, tudo já estava dentro do caminhão de mudanças e os dois prontos no carro. É hora de partir para o novo lar. A nova vida. Justin achava que era o fim. Mas isso era só o começo.

Amores ProibidosOnde histórias criam vida. Descubra agora