Desejos Obscuros

1 0 0
                                    

No dia seguinte, todos percebem que Justin se trancou no quarto. Ele permaneceu a manhã toda trancado. Ouviu vozes pelo corredor dizendo coisas como "O que houve com Justin?", "Será que está passando mal?",  "Deve estar de mal humor de novo".
Seu pai bateu á porta, querendo saber se estava tudo bem e ele apenas disse que estava e que só queria um tempo sozinho. Só saiu do quarto quando ouviu que Lilly já havia ido para a faculdade. Desceu e tomou café sozinho. Henry e Penny já tinham ido para o trabalho, ficando apenas Mônica e ele.
Mônica, que durante a manhã se mudou para o quarto novo do outro lado do corredor, passou todo o tempo lá, estudando. Saiu algumas vezes para ir ao banheiro ou pegar algo para comer. Quando viu Justin, perguntou se ele estava bem ou se precisava de algo. Dando uma resposta curta, Justin disse que estava bem e que ela não precisava se preocupar.
Mas na verdade, ele passou o dia todo pensando em como ele iria poder continuar morando ali, com esses pensamentos e vontades impróprias em relação á Lilly e Mônica. Principalmente Lilly, que agora sabia o que ele estava sentindo.
Ao cair da noite, quando seus pais estavam de volta e ele percebera que Lilly havia chegado, voltou para o seu quarto. Mas não durou muito. Minutos depois, Lilly bateu e abriu sua porta, aparecendo com seu rosto pequeno e um sorriso doce.

_ Podemos conversar um minuto, por favor? _disse ela. Justin se levantou, nervoso e sem jeito. Mal conseguia olhá-la nos olhos. Seguiu-a até o quarto dela. O por quê de ela querer conversar no quarto dela e não no dele, era o fato de ser próximo demais do quarto de Henry e Penny e também porque ela estava organizando seu material novo para o próximo semestre.
E organizando, ela começou a conversar com Justin.

_ Justin, sobre ontem...

_ Me desculpe, não era para ter acontecido aquilo. Eu não sei o que aconteceu. Por favor, não pense mal _ele a interrompe, tentando se explicar.

_ Acalme-se! Está tudo bem, eu não estou zangada. Coloque este livro ali em cima pra mim, obrigada. Sobre ontem, está tudo bem. Esse tipo de coisa pode acontecer com qualquer um. Somos maduros o suficiente para resolver isso de maneira tranquila. Não precisa se trancar no quarto só para me evitar. Afinal, você não viu nada demais, só uma blusinha molhada _ela sorri docemente para Justin, que agora, se sentia um pouco mais aliviado depois do que ela lhe disse.
Indo em direção á porta, Lilly a fecha devagar, sem fazer barulho.

_ Não quero que ouçam sobre isso _ela explica, quando percebe o olhar intrigado de Justin. Ela volta e se senta em sua cama. Justin permanece de pé.

_ Sabe de uma coisa, Justin... Não somos irmãos de verdade então, não há nada de errado em ver você ficar um pouco excitado ao ver o meu corpo. Você, por acaso, sente tesão quando olha pra mim? _ela pergunta, como se fosse algo simples de se responder. Justin fica em silêncio, apenas olhando-a, em choque. Queria saber a razão de Lilly perguntar isso.

_ Você... Sente algum tipo de desejo obscuro por mim? E sente que isso é errado e por isso está agindo assim? _ela reformula, percebendo a reação dele.

Justin acente com a cabeça. Lilly se levanta e se aproxima dele. Está usando um curto vestido azul bebê de alcinha. Seu perfume tem um cheiro suave. Ele permanece imóvel, com o olhar fixo nos olhos de Lilly.

_ E se eu te disser que, ver você de pau duro, com tesão por mim, me deixou toda molhada ontem... E que eu me toquei de madrugada, pensando em você me fodendo naquele sofá... Justin...

Sua voz era baixa e convidativa, quase como uma melodia. Ela se aproxima ainda mais, ficando cara a cara com Justin e se inclina para beijá-lo. Ao encostar seus lábios um no outro, dando início a um beijo suave, ela sente a ereção de Justin em sua barriga e leva sua mão direita até lá, sentindo agora com a sua mão, por cima da calça dele. Começa a acariciar o pênis de Justin por cima da calça moletom, sentindo-o latejar. Com a sua outra mão, pega a de Justin e leva-a para baixo de seu vestido. Se afastando de seus lábios, ela o encara. Justin sente sua pele arder.

_ Olha como você me deixou ontem... Tão molhada... Quer me foder, Justin? Ninguém vai ouvir...

Justin solta um gemido abafado, sentindo a mão de Lilly acariciando seu pênis e o deixando cada vez mais excitado.

E então ele acordou. Suado e ofegante. O coração batendo rápido. Olhando em volta, percebe que ainda permanece em seu quarto e que, ao que parece, acabou pegando no sono. Relutante, ele se levanta da cama.
Andando de um lado para o outro, pensa em todos os detalhes desse sonho maluco. Sente uma certa vontade de saciar sua desejo. E só havia uma maneira menos errada de se fazer isso.
Sentou-se na cama, e tirou seu pênis para fora. Com as imagens nítidas de seu sonho na cabeça, começou a se masturbar ali. Segurando para não fazer algum tipo de barulho, pensando que era a mão de Lilly ali e não a sua, gozou e se jogou na cama, ofegante e culpado.
Logo depois pensou no que aconteceria se o pai dele soubesse o que ele têm sentido em relação a ela. O que Penny pensaria sobre tudo isso. Sentiu medo e enjoo ao pensar. Saiu de seu quarto e foi para o banheiro, tomar um banho frio.
Penny bateu na porta, dizendo que o jantar estaria na mesa em cinco minutos. Mas o banho frio demorou bem mais que isso.

Amores ProibidosOnde histórias criam vida. Descubra agora