Yeosang começa a receber cartas de amor anônimas em seu armário na academia onde treina com Jongho.
As cartas são doces, cheias de elogios e pequenas confissões, sempre terminando com uma música recomendada para o dia.
Intrigado e tocado, Yeosang...
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Os dias passaram, e a rotina de Yeosang seguia seu curso, mas a memória da carta anônima nunca se afastava completamente de seus pensamentos.
Ele a lia ocasionalmente, como se tentasse desvendar o mistério escondido nas palavras.
Mas o que ele não esperava era que a primeira carta fosse apenas o começo.
Uma semana depois, enquanto se preparava para mais um dia de ensaios, Yeosang encontrou uma segunda carta, cuidadosamente deixada em seu armário.
Desta vez, o envelope era de uma cor suave, um tom de azul pálido.
Com o coração acelerado, ele abriu a carta, ansioso para descobrir o que o admirador tinha a dizer.
"Querido Yeosang,
Espero que a música tenha te trazido bons sonhos.
Hoje, quero que saiba que sua paixão pelo que faz é inspiradora.
Cada movimento seu no palco é como poesia em movimento, e é impossível não ser cativado por sua presença."
A carta seguia com detalhes que faziam Yeosang se perguntar o quanto aquele admirador o observava.
O autor mencionava pequenas coisas, como o jeito que Yeosang franzia a testa quando estava concentrado ou a forma como ele sempre parecia perdido em pensamentos antes de uma grande apresentação.
Essas observações íntimas deixavam Yeosang ao mesmo tempo lisonjeado e desconcertado.
Ao longo dos dias seguintes, mais cartas surgiram.
Cada uma era única, cheia de afeto e de um carinho que Yeosang começava a ansiar. As palavras nas cartas o tocavam de uma forma que ele não conseguia explicar.
Era como se o autor o conhecesse de uma maneira que ninguém mais conhecia, percebendo as nuances de sua personalidade que ele mesmo mal notava.
No entanto, com o aumento da frequência das cartas, também crescia a inquietação de Yeosang.
Quem estava por trás delas? Ele começava a prestar mais atenção em seus colegas, tentando identificar possíveis suspeitos.
Mas todas as tentativas de dedução pareciam levar a becos sem saída.
Em um dos ensaios, enquanto observava os outros membros, seus olhos se fixaram em Jongho.
Ele sempre esteve por perto, seja durante os treinos, seja nos momentos mais tranquilos do dia. Jongho era próximo, mas Yeosang nunca havia considerado a possibilidade de que ele pudesse ser o autor das cartas.
No entanto, com as novas cartas em mãos, Yeosang começou a perceber pequenos detalhes que antes passavam despercebidos — como o fato de que Jongho parecia estar por perto em todos os momentos-chave em que ele encontrava uma nova carta.
Apesar disso, Yeosang ainda não conseguia ter certeza.
A dúvida continuava a corroer sua mente. Ele se sentia atraído pelas palavras nas cartas e, ao mesmo tempo, não conseguia deixar de imaginar o rosto por trás delas.
Cada vez que olhava para Jongho, um novo conjunto de perguntas surgia em sua mente.
Mas uma coisa era certa: ele queria descobrir a verdade, mesmo que isso significasse enfrentar o inesperado.
E assim, Yeosang se viu mais intrigado do que nunca, preso entre a doce expectativa das cartas e a crescente curiosidade sobre seu admirador misterioso.
As cartas haviam se tornado um ponto brilhante em sua rotina, algo que ele aguardava com um misto de ansiedade e desejo.
O que viria a seguir? Ele não sabia, mas estava determinado a seguir as pistas até o fim, custe o que custar.
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