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𝐂𝐞𝐜𝐢́𝐥𝐢𝐚 𝐅𝐞𝐫𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐆𝐨𝐧𝐜̧𝐚𝐥𝐯𝐞𝐬

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𝐂𝐞𝐜𝐢́𝐥𝐢𝐚 𝐅𝐞𝐫𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐆𝐨𝐧𝐜̧𝐚𝐥𝐯𝐞𝐬

Esses dias na casa do meu pai tem sido tranquilos, tenho ajudado minha madrasta com meus irmãos.

  Meu passatempo virou jogar uno com eles, fazer tranças na minhas irmãs e cozinhar algumas coisas.

Tenho tentando preencher esse certo vazio, mas sei que não vai ser preenchido, só tenho que me acostumar com ele ali.

Nesse meio tempo tenho trocado mensagens com os garotos de Cotia e descobri sem ao menos perguntar, que o meio-campista terminou o rolo de anos que tinha e pelo o que eu soube o Nestor já queria acabar com isso faz um tempinho, pois segundo os meninos ela o sufocava muito, só deixava ele fazer o que ela bem entender. Um "rolo"completamente tóxico, segundo os meninos.

Não vou negar que fiquei muito feliz com a notícia, mas também preocupada em como ele se sentia com tudo isso. Mas segundo a rádio fofoca, ele se sentia muito melhor que antes, com as coisas dando certo pra ele.

Hoje teria jogo no Morumbi e eu iria com minha madrasta e as crianças. O jogo de hoje era pela Copa do Brasil.

Confesso que nunca torci para nenhum time, mas quando meu pai veio jogar no São Paulo, de cara já me identifiquei com a torcida. O time paulista tinha ganho mais uma pra torcer por eles.

[...]

Chegando no Morumbi, nos aconchegamos no camarote, confesso que gostava de ficar mais perto da torcida, mas ali também era ótimo.

Vestia a camisa branca típica com detalhes em preto e vermelho, atrás o número do meu pai e meu nome, com uma calça cargo e um tênis.

Observava o treinamento e meu olhar se concentrava no camisa 11. Era pecado um homem ser tão bonito desse jeito.

Minha obsessão por ele era antiga e crescia cada dia mais.

[...]

O jogo termina com o time paulista garantindo a vitória do primeiro jogo de ida.

Estávamos no corredor perto do vestiário, esperando meu pai sair para irmos jantar em algum lugar.

Distraio mexendo no celular quando vejo o meu pai e alguns do elenco saindo de dentro do vestiário. Entre esses jogadores, lá esta ele, com uma camisa branca da Balenciaga, uma calça preta cargo e um tênis da Nike, ele está muito lindo.

- Achei que iria demorar mais uma eternidade. - Diz minha madrasta ao meu pai.

- Demorei porque a comissão queria falar com todos. - Responde dando um selinho nela e pegando um dos meus irmãos no colo.

- Eai Cecí - Rodrigo diz sorrindo. - Você está bem ? A menina é pé quente, Rafinha.

- Estou bem. - Respondo tentando disfarçar que não estava encarando ele.

𝑴𝑬𝑼 𝑪𝑨𝑴𝑰𝑺𝑨 11 | 𝑹𝒐𝒅𝒓𝒊𝒈𝒐 𝑵𝒆𝒔𝒕𝒐𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora