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𝐂𝐞𝐜𝐢́𝐥𝐢𝐚 𝐅𝐞𝐫𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐆𝐨𝐧𝐜̧𝐚𝐥𝐯𝐞𝐬

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𝐂𝐞𝐜𝐢́𝐥𝐢𝐚 𝐅𝐞𝐫𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐆𝐨𝐧𝐜̧𝐚𝐥𝐯𝐞𝐬

  Os últimos meses tem sido incríveis, tenho me aproximado cada vez mais do pessoal, em específico do camisa 11. Que sempre está envolvido nas resenhas, que eu e os meninos de Cotia realizava.

  Essa aproximação com ele, só me faz ficar mais boba por ele e as brincadeiras de flerte me ilude.

  Em certos momentos parece que os flerte são de verdade, mas logo tiro isso da minha cabeça, porque eu que não vou cair em papinho de jogador.

  O pessoal fica zombando falando que eu e ele somos um casalzão, meu pai odiava ouvir isso, nunca demonstrou ter ciúmes e agora fica nessa.

  Essas distrações tem me ajudado muito e também comecei a fazer terapia, pra lidar com o pior acontecimento da minha vida.

  Todos me ajudavam e nem sabiam, cada pequena coisa que faziam por mim, me deixava melhor e minha gratidão por eles seria eterna.

[...]

  Estava jogando bola com meus irmãos no quintal ou ao menos tentando, pois os meninos me humilhavam e me fazia de boba e meus sedentarismo não ajudava. Por isso preferia só assistir, cornetar e dar meus palpites inúteis.

  Já estava cansada de ficar pra lá e pra cá, e pra piorar fazia um calor escaldante, mesmo usando roupas aparentemente frescas, o clima não dava trégua.

  - Meninos, vamos descansar um pouco, tomar uma água. - Apoio minhas mãos no joelho, enquanto tento regular minha respiração. - A irmã está sedentária.

  Eles zombam da minha cara, mas fazem o que eu falei, adentrando em casa.

  - As crianças te humilhou, hein. - Me assusto com a voz zombando. Não precisa virar pra saber de quem se tratava, reconhecia aquela voz de longe.

  - Estou sem ritmo, se não eles iam ver só. - Me viro e reparo nele que está parado, apoiado na parede. - O que você está fazendo aqui?

  - Nossa, me magoou. - Coloca a mão no peito, dramático. - Não pergunta se estou bem, nem um beijinho, ou um "Quanto tempo, meu amor. - Diz zombeteiro.

  Reviro os olhos pelo falso drama.

  - Cecí, sei que você ama minha companhia. Eu gosto da sua também. - Se aproxima, deixando um pequeno espaço entre nós. - Aliás, você está linda com essa roupa e com o rosto vermelho. - Sorri.

  - Eu sou obrigada a te aturar, isso sim. - Digo vergonhosa e desviando meu olhar. - Tem como parar de ficar me olhando assim ? E ainda não respondeu a minha pergunta, o que está fazendo aqui?

  Ele gargalha, deve achar que sou palhaça.

  - Parei! - Coloca o braço ao redor do meu ombro. - Seu pai chamou e nós veio.

𝑴𝑬𝑼 𝑪𝑨𝑴𝑰𝑺𝑨 11 | 𝑹𝒐𝒅𝒓𝒊𝒈𝒐 𝑵𝒆𝒔𝒕𝒐𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora