CAPÍTULO TRINTA E DOIS

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 𝕭𝖆𝖈𝖆𝖑𝖍𝖆𝖚  𝖒𝖔𝖋𝖆𝖉𝖔   𝖙𝖗𝖆𝖎𝖉𝖔𝖗

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𝕭𝖆𝖈𝖆𝖑𝖍𝖆𝖚  𝖒𝖔𝖋𝖆𝖉𝖔   𝖙𝖗𝖆𝖎𝖉𝖔𝖗

NÓS DESEMBARCAMOS DO BOTE e imediatamente notamos a visão do monstro horrível que estava jogado na areia, o tamanho dele cobrindo a maior parte da praia da ilha. Olhei para Jack pelo canto do olho, vendo Hector também olhando de lado para ele, esperando sua reação ao monstro que o matou.

Jack ficou na beira da água olhando para a fera na areia por um momento com olhos escuros, antes de caminhar em direção à fera, uma determinação em seus passos.

Hector e eu o seguimos, lançando um ao outro outro olhar inquieto. O kraken estava morto. Jones o matou? Certamente ele era a única pessoa que seria capaz de fazer isso.

Pintel e Ragetti, que estavam muito nervosos perto de mim desde nossa altercação, seguiram de perto, desesperados para dar uma olhada na fera.

Quando chegamos ao monstro, as gaivotas estavam bicando sua carne em decomposição, adicionando uma camada de macabro à cena já enervante. Algumas das gaivotas se afastaram quando Pintel cutucou a criatura com um pedaço de pau antes de andar por cima dela, ele e Ragetti discutindo sobre que tipo de criatura era e outros pontos ininteligíveis. Andei para o lado, contornando o monstro para olhar o seu corpo principal, vendo sua pele grossa como a de uma lula e tentáculos demoníacos. Espiei ao redor da protuberância de sua carne para ver Jack parado na frente, olhando em no olho morto e vítreo.

"Ainda pensando em fugir, Jack?" Hector disse caminhando até ele, "acha que pode fugir do mundo?" Jack não fez nenhum esforço para se virar, ainda olhando nos olhos da criatura, a mesma criatura que havia tirado sua vida. "Sabe o problema de ser o último de qualquer coisa, aos poucos não vai sobrar nenhum."

Eu tentei o meu melhor para me distanciar deles, sabendo que eles precisavam de um pouco de coração para coração, mas eu só consegui me distanciar até onde o leviatã estava deitado em toda a extensão da areia.

"Às vezes as coisas voltam, amigo", Jack disse melancolicamente, "somos a prova disso, você e eu." Eu podia dizer pelo tom de Jack que havia muito mais em suas palavras do que ele fez, uma tristeza quase como se ele se considerasse realmente derrotado.

"Somos, mas tá aí um jogo muito arriscado, não há garantia de voltar, morrer é a única certeza", Barbossa disse, tentando colocar algum senso em Jack. "Você não estaria aqui se sua mulher não tivesse lutado contra todas as probabilidades para trazê-lo de volta."

Eu senti um olhar passar por mim, mas continuei encarando a criatura, agindo alheia como se não pudesse ouvir as vozes fracas. Jack sabia minha opinião sobre o assunto, talvez até concordasse até certo ponto que precisávamos reunir os Irmãos, embora ele não quisesse ouvir. Eu ainda podia sentir o olhar de Jack em mim alguns segundos depois, embora eu não pudesse mais ouvir ninguém falando.

Você é o meu tesouro | Jack SparrowOnde histórias criam vida. Descubra agora