021/ Dedos presos

63 10 12
                                    

A casa finalmente mergulhava no silêncio da noite

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A casa finalmente mergulhava no silêncio da noite. Após o jantar e todas as conversas animadas, Alvin se arrastou para sua cama, deixando que o cansaço fingido o levasse a uma postura de sono profundo. No entanto, atrás de suas pálpebras fechadas, sua mente estava a mil.

Simon e Theo, ambos de pijama, entraram no quarto pouco depois. Eles observaram o irmão deitado de lado, com uma expressão tranquila, quase angelical. Simon, ajustando os óculos de leitura e cruzando os braços, olhou para Theo, franzindo levemente a testa.

"Tem algo estranho com o Alvin hoje... Ele estava muito calado durante o jantar," Simon sussurrou, desconfiado. Ele conhecia seu irmão travesso o suficiente para saber que o silêncio dele muitas vezes escondia algo maior.

Theo, mais relaxado e já meio sonolento, deu de ombros enquanto se aproximava de sua cama. "Relaxa. Ele passou por muita coisa. Talvez só esteja cansado... Não deve ser nada."

O mais velho lançou um último olhar para Alvin antes de suspirar, resignado. "Espero que você esteja certo." Ele se deitou e, antes de finalmente tentar dormir, pegou o telefone e ligou para Jeanette para desejar boa noite. A voz suave da namorada trouxe um breve sorriso ao rosto do garoto, e ele terminou a ligação com um suspiro satisfeito.

Porém, enquanto o silêncio da casa dominava o ambiente e Simon fechava os olhos, Alvin estava longe de estar adormecido. Assim que sentiu que o quarto estava calmo e que seus irmãos estavam distraídos com o sono ou com seus próprios pensamentos, ele abriu um olho, observando o ambiente. Simon estava ocupado no telefone, e Theo já começava a adormecer. Perfeito.

Alvin se mexeu com cautela, pegando o boné que estava jogado no canto da cama e o colocando na cabeça. Ele sorriu de lado, aquele sorriso travesso que era sua marca registrada. Sem fazer barulho, ele deslizou para fora das cobertas e se aproximou da janela do quarto. Com movimentos cuidadosos, ele a abriu devagar, para não fazer nenhum som que pudesse alertar os irmãos.

Uma vez que a janela estava suficientemente aberta, o moreno saiu com a agilidade de alguém que já tinha feito isso antes. Desceu pela lateral da casa com facilidade, e logo estava correndo silenciosamente pela noite em direção à casa das Esquiletes. O ar da noite estava frio, mas o coração do garoto estava quente com a adrenalina da aventura.

Quando chegou ao destino, ele parou na frente da janela do quarto de Brittany. Olhando ao redor para se certificar de que ninguém o havia seguido, ele tomou coragem e deu uma leve batida na janela, esperando pela reação do lado de dentro. Brittany podia não estar esperando por ele, mas Alvin sempre teve uma maneira única de fazer com que as coisas acontecessem ao seu modo.

Seu coração batia forte enquanto esperava pela resposta, o misto de nervosismo e expectativa se espalhando por seu corpo. O que viria a seguir, ele não sabia, mas uma coisa era certa: Ele nunca foi de recuar de uma aventura, especialmente quando Brittany estava envolvida.

THE EXPERIMENT, alvin e os esquilos Onde histórias criam vida. Descubra agora