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Enquanto terminava de comer vejo vovó colocar mais farinha de trigo na tigela e logo franzi os olhos vendo que ela iria fazer mais.
— Você não já fez panquecas de mais — disse vendo ela pegar o açúcar
Ela deu uma pequena risada cinsera ao ouvir o que eu havia dito, cozinha há era um dos dotes culinários dela, isso parecia ser passado de geração em geração.
Ao ouvir minha pergunta ela não responde nada e apenas continua a fazer o que quer.
Ela começou a reunir os ingredientes que ela havia deixado para todos os lados quando havia feito a primeira fornalha de panquecas com um sorriso carinhoso no rosto.
Ela despejada a farinha em uma tigela grande, enquanto ela murmura uma receita que aprendeu há décadas. Com delicadeza, ela quebra os ovos, o som do casca se quebrando ecoa suavemente na cozinha. Em seguida, ela adiciona o leite com uma mão firme e experiente.
Enquanto ela mistura tudo com uma colher de pau, seus olhos brilham ao lembrar das manhãs passadas, quando meus pais ainda eram vivos que também esperavam as panquecas quentinhas.
Ela mexe a massa com cuidado, fazendo movimentos circulares até que fique homogênea e cremosa.
Com uma frigideira já aquecida ela coloca no fogão, ela coloca uma quantidade generosa de manteiga que derrete rapidamente, criando um aroma irresistível.
Quando a manteiga que espirra levemente, é hora de colocar a massa na frigideira. O som suave do líquido batendo na superfície quente faz meu coração se aquecer.
Ela observava atentamente a panqueca crescer e dourar. Com um olhar satisfeito dela, vira-a com uma espátula de silicone, revelando um lado perfeitamente dourado. Enquanto as panquecas se acumula vão em um prato grande ao seu lado, ela não pode deixar de cantarolar uma canção antiga (no meu caso minha vó canta chitãozinho e Xororó).
Por fim, quando a pilha estava alta e linda, ela coloca tudo na mesa sua nova fornada de panquecas com carinho: mel caseiro em um potinho bonito, frutas frescas cortadas em rodelas coloridas e um pouco de açúcar de confeiteiro polvilhado por cima.
— Está prontinho minha netinha mais panquecas pra você poder comer — falou ela — da pra você comer o dia todo — disse ela sorrindo
Eu apanas sorri para ela, eu amo apreciar os delicados dotes culinários da minha avó, e tão bom de se assistir e sentir o cheiro no ar...um cheiro irresistível que os vizinhos deve até tar sentindo esse doce cheiro.
