Capítulo 8: Palavras

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Já se imaginou alcançando o topo do mundo?

Em algum momento depois de muito esforço e sacrificio você ter ele aos seus pés, depois de todos te admirarem e reconhecerem o quão incrível você é, por ser uma coisa que acontece com um entre milhões, a ascensão pelo mérito. Foi como eu me senti quando realizei o meu sonho.

   Agora já se imaginou sendo sugada atrás de um celeiro por uma vaqueira gostosa? Se eu disser que me senti alcançando o topo do mundo, você acreditaria em mim?

— Por favor Apple...  — Suplicava para ela, seus dedos estavam apertando minhas coxas entrelaçadas em seus ombros, sua língua me levava ao céu ao mesmo tempo que me deixava quente como um inferno. Minha mente não conseguia relacionar direito, tudo que eu sentia era Applejack e a sua língua me solvendo cada vez mais forte e lentamente entre minhas pernas. É tão excitante ao ponto de me fazer revirar os olhos. — ...Plus fort... Eu tô... je suis presque.

     Minhas mãos apertavam seus fios aproximando mais ela de onde eu queria, rebolava na sua boca cada vez que sentia aquela dor prazerosa no pé da barriga, meus dedos dos pés já tremiam como loucos preparando meu corpo para um terceiro orgasmo seguido. Ele chega com tudo quando faz uma forte sucção em cima do meu clitóris. Não consigo segurar um último gemido e me desmancho ali mesmo apoiada na parede e em seus ombros.

Ela tira minhas pernas de seus ombros com todo o cuidado e da um jeito de me colocar em cima das suas pernas no chão. Apoio minhas mãos em seus ombros me recuperando dos tremores. Seu queixo ainda estava melado com o meu líquido, não me seguro e dou uma longa lambida debaixo para cima naquela parte para provar do meu próprio gosto, sim eu sou deliciosa, ainda mais misturada com a pele dela.

    Seus olhos agora tinham um brilho totalmente diferente das primeiras vezes que fizemos isso, agora ela sabia que podia me enlouquecer e como fazer, por isso ela me pega com força pra me beijar me fazendo suspirar em prazer.   Eu talvez fosse algum tipo de masoquista por gostar do fato de sentir dor com ela, nosso beijo era tão obsceno e carnal, que podia ser considerado um atentado ao pudor, a forma que ela chupava minha língua para sua boca com certeza era um crime hediondo, mal tive meu orgasmo e já sentia meu corpo ascender, se continuasse naquele ritmo louco eu teria que mandar ela me chupar de novo.

      Paro o beijo para que ela possa respirar, descobri que se eu não parar ela é capaz de passar mal de falta de ar para continuar me beijando, aconteceu algumas vezes até eu realmente perceber. — Respira babe... Devagar. — faço um carinho no seu rosto todo vermelho, como pode, até morrendo ela era linda.

  — Eu fiz de novo não foi? — Pergunta culpada fazendo uma expressão triste e um beicinho, não me aguento e beijo seu rosto. Como ela poderia me enlouquecer e logo em seguida ser a mulher mais fofa do mundo?

   — Você tem que controlar isso querida, ou eu posso literalmente te matar de prazer um dia. — Digo divertida tirando seu chapéu para jogar sua franja para o lado, estava mais curta, tentei convencer que ela ficava mais adorável com ela grande mas mesmo assim ela cortou sem me pedir permissão.

    Seu rosto se apoia em meu ombro para sentir meu cheiro, ela  algumas vezes parecia uma adolescente apaixonada querendo ficar me abraçando beijando o tempo todo, eu deixo, mas só porque eu sou uma mulher muito bondosa com mulheres carentes.

  — Temos que voltar amorzinho.

— Odeio quando cê fala isso.

   Pego sua blusa pelos dois lados para abotoar novamente. — Você me chamou pra conversar enquanto eu ajudava a sua vó a fazer a janta, ela já deve estar desconfiada do nosso assunto demorado.

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