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- por favor, diz que topa

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- por favor, diz que topa.- digo, mas soa como se eu implorasse por aprovação. Por um sim.

Ela me encara, me olhando de cima a baixo. Como se não me conhecesse. Como um estranho.

Em meio a dúvida, ela respondeu:

- não tenho certeza se é uma boa ideia... Vai ficar muito na cara, e acho que deveria ajudar os dois lados. Não só você!

- mas vai te ajudar- interrompo-, você pode fazer ciúmes para o seu ex, ou falar pra sua professora que não dá pra misturar trabalho e relacionamento, e se livrar de mim!

- não quero me livrar de você.- A frase choca, não só a mim. Mas a Betty, quando percebe o que acabara de dizer. Então ela completou:- é, você está certo. Eu quero me livrar de trabalhar com você, e de você também!

Não gostei de ter ouvido isso. Me senti um lixo por ter vindo de seus lábios. Betty sempre fora sincera, e agora, não é diferente.

- está bem, eu topo.- ela diz, e um sorriso surge em meu rosto.- mas terá regras.

- Siga em frente, namorada de mentira.- digo provocando-a.

- Primeiro: não me chame assim.

- o.k... então...

- Betty, só Betty.- afirma.- Segundo: não podemos sair com ninguém, para não levantar suspeitas. Sei que vai ser difícil pra você.- a voz que betty fez no final da frase irritou-me.

- você diz como se eu fosse rodado.

- você é rodado! Terceiro: nada de sexo!

- hum... ótimo!- confirmo, confuso.

- não que eu tenha imaginado que faríamos isso! Credo!

- tá bom...

- quarta e última regra: precisamos nos encontrar em algum lugar para acharem que estamos realmente namorando.

- você diz como se já tivesse imaginado que isso aconteceria.

- James, livros né! Você nunca leu a hipótese do amor? Ou algum livro da Ali?

Balanço a cabeça dizendo que não. Afinal, nunca li um livro de romance.

- regra número cinco.

- não eram quatro?

- acabei de adicionar mais uma. Você precisa assistir comédias românticas, e ler também.

- por que?- digo me recostando no sofá atrás de mim.

- para você aprender a como agir.

- eu já sei como ser um namorado!- enfrento-a.

- não um de mentira. E nós precisamos saber mais sobre o que o outro gosta.- diz colocando algo na TV.

- por que? Acha que vai ser interrogada? Acha que alguém vai duvidar que não é um namoro de verdade?

- não, bem, sim. Mas caso alguém venha me perguntar algo sobre você, e visse versa.

- novela infantojuvenil?- pergunto, quando Betty põe uma novela infantil.

- sim, a infância de Romeu e Julieta. Já assistiu?

- Não! Deixe-me ver... tem namoro falso!?

- não, só verdadeiros. E poucos. Mas é mais romântico apartir do capítulo 176.- explica.

Nós vamos assistindo, comentando sobre, e comendo- pipoca, doces, entre outros.

- espera? Então a mãe dela sequestrou ele quando ele era bebê?

- não, na verdade isso tudo foi um mal entendido. Ela só estava preocupada com a filha, que poderia estar sozinha em casa, por conta do tio irresponsável...

 Ela só estava preocupada com a filha, que poderia estar sozinha em casa, por conta do tio irresponsável

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Enfim, espero que tenham gostado rsrs.

495 palavras apenas.
Xoxo

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