**Quando o Peso do Mundo é Demais**

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E aí, galera!

Primeiro de tudo, foi mal pelo atraso no post! Era pra ter saído ontem, mas o dia foi tão corrido e especial que eu simplesmente não consegui. Eu e meu pai fomos assistir ao jogo da NFL aqui no Brasil com o nosso time do coração! Pra gente, isso é muito mais que só um jogo... Morei um tempo na Filadélfia pra estudar, e foi lá que esse esporte virou nosso ponto de conexão, já que meu pai sempre curtiu futebol americano. Então, foi um momento super importante pra gente e espero que vocês entendam! 🙏🏽

Agora, bora pro capítulo! Quero ver muitos comentários e aquela interação marota, porque é isso que mantém a história viva e me ajuda a saber se vocês estão curtindo. Conto com vocês, hein?

Boa leitura e até quarta-feira, valeu? 😄

Acordei com o sol entrando pelas frestinhas da janela, e meu primeiro pensamento foi: "Ah, não... de novo, não." Eu sabia que tinha muita coisa me esperando no celular, mas não tava pronta pra lidar com isso. Então, o que eu fiz? Me afundei mais ainda nos cobertores. A cama parecia me abraçar, tipo aqueles cobertores pesados que te fazem sentir segura, sabe? Mas ali, nada parecia ser suficiente pra tirar o nó no meu peito.

Eu sabia o que tinha acontecido ontem, mas fingir por mais cinco minutos que tava tudo bem parecia uma ideia melhor. O som de notificações continuava pipocando no celular do lado da cama, mas eu tava adiando o inevitável. Eu sabia que, assim que desbloqueasse aquele troço, ia dar de cara com um tsunami de opiniões que iam me deixar ainda mais confusa.

Com a cabeça meio zonza, fui levantando devagar e arrastando os pés até o banheiro. Me encarei no espelho por uns bons segundos, só vendo o reflexo de alguém que definitivamente precisava de mais do que uma noite de sono. "Simone, cê tá um caco, amiga," sussurrei pra mim mesma, enquanto tentava ajeitar o coque bagunçado. Respirei fundo. Eu sabia que o dia seria longo, e ainda era bem cedo.

Voltei pro quarto e finalmente peguei o celular. Era como abrir a porta de um quarto bagunçado e esperar que tudo caísse em cima de você. As notificações explodiram na tela: mensagens, menções, comentários... mas algo me chamou a atenção entre todo aquele caos. Lá no meio, tinha uma mensagem que fez meu coração bater mais rápido.

Rebeca Andrade me mandou uma DM. Sim, **a** Rebeca! Minha mente girou por um instante. Rebeca e eu não éramos exatamente melhores amigas, mas havia uma conexão, uma admiração mútua no mundo da ginástica. Saber que ela tinha tirado um momento para me mandar uma mensagem... era um raio de sol em um dia nublado.
Abri a mensagem e lá estava ela, com toda a sua vibe tranquila e segura:

**Rebeca Andrade:** 
"Oi, Simone! Acabei de ver o que tá rolando. Só queria dizer que você é incrível, menina! Cê já provou tantas vezes que é uma lenda, e cuidar da sua cabeça também é parte do jogo. Tô aqui torcendo por você. A gente ainda vai competir juntas de novo, e eu vou adorar te ver arrasando do jeito que você sempre faz! Força aí! Beijão."

Ler aquilo foi como um abraço quentinho num dia gelado. Suspirei aliviada e, pela primeira vez em horas, me senti um pouco mais leve. Respondi rapidinho:

**Simone Biles:** 
"Obrigada, Rebeca! Isso significa muito pra mim."

Depois disso, larguei o celular de lado por um tempo. Fechei os olhos por um segundo e tentei acalmar a mente.

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Ainda abraçada ao travesseiro, as palavras da minha mãe começaram a ressoar mais alto, tentando abafar os gritos da minha mente que insistiam em me condenar. "Você fez o que precisava fazer", ela sempre repetia, com uma confiança que eu ainda não tinha em mim mesma. Meus olhos pesavam de tantas lágrimas, e a sala, antes silenciosa, parecia sufocar de tão cheia de emoções não resolvidas.

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