Oi gente, tudo bem? Passando aqui mais cedo hoje pra trazer uma atualização nova! Tirei o dia pra dar uma relaxada, então vocês estão recebendo esse capítulo quentinho. Tá bem leve, fofinho... Aproveitem enquanto tá assim, viu? Porque não garanto que vai continuar kkkk.
Enfim, é isso! Qualquer dia eu volto com mais, fiquem de olho. É noix!
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Eu nunca pensei que o amor poderia ser assim. Tranquilo. Simples. Diferente de tudo que eu já vivi antes, especialmente nas últimas fases da minha vida. Em comparação à ginástica, com suas pressões e altos e baixos, esse sentimento é... libertador. Com Rebeca, tudo parece descomplicado. Não existe a cobrança, a tensão, o medo de falhar. Existe apenas nós duas, vivendo no agora, sem a necessidade de provar nada para ninguém.
Me pego pensando em como tudo mudou desde que Rebeca entrou na minha vida de uma forma mais próxima. Eu passei tanto tempo buscando aprovação nos lugares errados — em Jonathan, na ginástica, até mesmo nas redes sociais — que, por muito tempo, deixei de perceber o que realmente importava: a simplicidade de estar com alguém que realmente me entende. E Rebeca? Ela me entende.
Olho para o lado e a vejo, concentrada em preparar algo na cozinha. Nós estamos juntas na minha casa, e ela decidiu que hoje seria o dia de me ensinar a fazer brigadeiro. Eu rio sozinha, me perguntando como ela conseguiu me convencer a deixá-la tomar conta da minha cozinha. Não sou exatamente uma chef, mas, se tem algo que eu sei, é que brigadeiro não era algo que eu esperava aprender.
Ela sorri para mim enquanto mexe a panela. “Você está rindo de mim, não é?”
“Não, estou rindo de mim mesma. Eu nunca imaginei que brigadeiro seria parte da minha rotina com você.”
Rebeca balança a cabeça, rindo baixinho. “Bom, se você não quiser comer tudo sozinha, estou aqui para ajudar.”
Aquela risada dela é algo que sempre me tranquiliza. Mesmo nos dias mais difíceis. Ela tem uma leveza que carrega em tudo o que faz, e eu sinto como se essa tranquilidade estivesse começando a me afetar também.
Com ela, eu me sinto à vontade para ser eu mesma. Não preciso estar no controle o tempo todo. Não preciso ser forte o tempo todo. Ela não vê minha vulnerabilidade como uma fraqueza; na verdade, ela me faz sentir que isso é parte de quem eu sou, e está tudo bem.
Enquanto esperamos o brigadeiro esfriar, nos sentamos na sala, e é nesse momento que ela me olha com uma certa seriedade nos olhos. “Você já parou para pensar sobre o futuro, Simone? Sobre nós?”
A pergunta me pega de surpresa. Nós não falamos muito sobre o futuro, talvez porque estamos tão focadas em aproveitar o presente. Mas ela tem razão. Às vezes, penso sobre o que está por vir. Não só na ginástica, mas em relação a nós.
“Já pensei. Acho que seria impossível não pensar. Mas eu ainda estou tentando entender o agora. Depois de tudo o que aconteceu nos últimos meses, é difícil imaginar o futuro sem ter medo de me perder de novo.”
Rebeca segura minha mão, seu toque é leve, mas firme. “Eu entendo. Acredite, Simone, eu também tenho meus medos. Tenho medo de voltar a me machucar, de não conseguir mais competir em alto nível. Mas, ao mesmo tempo, eu sinto que, com você, eu posso enfrentar isso tudo.”
Eu sorrio. “Eu sinto o mesmo. Com você, parece que qualquer problema é menor. Menos assustador.”
Ficamos em silêncio por um tempo. Não é o tipo de silêncio desconfortável. É aquele silêncio em que as palavras não são necessárias. Apenas estar juntas já é o suficiente.
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Driven By Obsession
Fiksi PenggemarVocê pode pensar que essa história começa em Paris, mas vou te contar: ela começou bem antes, quando eu ainda achava que acertar um Amanar era o maior desafio da vida. Pois é, eu, Simone Biles, descobri que a vida tinha umas surpresas bem mais compl...