**Reconstruindo a Confiança**

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E aí, pessoal! O capítulo 6 está oficialmente liberado nessa linda quarta-feira à noite para todos vocês aproveitarem! 🎉 E olha, preparem o coração porque o capítulo tá GIGANTE! Sério, caprichei no tamanho pra compensar que TALVEZ (eu disse talvez, tá?) eu não publique na sexta… A demanda de trabalho tá daquele jeito e, pra melhorar, vou precisar viajar essa semana para um escritório no interior. Vida de adulto não é fácil! 😂

Mas chega de papo! Comentem muuuito no capítulo, compartilhem com os amigos, família, vizinhos e até com quem não pediu. Espero que vocês curtam demais essa nova fase da história! 🥰

Boa quarta pra geral! Vou tentar descansar aqui, arrumar minhas malas (que nem comecei ainda, socorro!) e assistir o jogo do São Paulo porque ninguém é de ferro, né? Kkkk

Até qualquer dia! 💖

Voltar para os Estados Unidos depois das Olimpíadas foi como cair de paraquedas em um mundo que parecia estar correndo a mil por hora enquanto eu me sentia presa em câmera lenta. Eu sabia que precisava me concentrar no meu tratamento, precisava dar um jeito nos twisties, mas minha cabeça estava cheia de tantas coisas que eu nem sabia por onde começar. Ainda assim, estar em casa com minha família ajudou a aliviar um pouco o peso que eu vinha carregando.

Adria, como sempre, não perdia uma oportunidade de me provocar. Desde o momento em que voltei, ela implicava comigo de um jeito bem típico de irmã mais nova.

"Então, Simone, já contou pra Rebeca que você sonhou com ela?" ela perguntou um dia, com aquele sorriso travesso que só a Adria consegue fazer.

"Adria, pelo amor de Deus!" Eu rolei os olhos, mas, por dentro, meu coração deu uma acelerada. "Não é nada disso. A gente só... conversa."

"Ah, claro, vocês 'só conversam'. Sei muito bem como é." Ela riu e saiu de perto antes que eu pudesse retrucar. Essa menina não presta!

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Naquela semana, comecei a pegar mais pesado com o tratamento. As sessões com minha psicóloga esportiva estavam indo bem, mas havia dias em que parecia que eu estava tentando escalar uma montanha com pesos nos pés. Era um processo lento, e meu maior desafio era aprender a ser paciente. Eu queria resultados rápidos, queria voltar para o ginásio e ser quem eu era antes, mas sabia que isso não ia acontecer de uma hora para outra.

Nas horas vagas, eu trocava algumas mensagens com Rebeca. Nossas conversas estavam se tornando uma parte importante da minha rotina, mesmo que fossem simples. Ela sempre dava um jeito de me fazer rir, o que me fazia sentir que, talvez, as coisas não fossem tão pesadas assim.

Mensagem de Rebeca: "Você tá bem? Como tão os treinos?"

Resposta minha: "Tô indo. Voltando aos poucos... e tentando não cair de cara no chão, haha."

Mensagem de Rebeca: "Cair de cara no chão faz parte! Mas eu tenho certeza que você tá arrasando."

Eu sorri ao ler a mensagem, sentindo aquela sensação quente que só aparece quando alguém te faz sentir especial, mesmo que seja de longe.

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Uma noite, depois de um dia cansativo de treinos leves e terapia, Adria me encontrou jogada no sofá, segurando o celular.

"Tá mandando mensagem pra Rebeca de novo?" ela perguntou, sentando ao meu lado.

Suspirei, colocando o celular de lado. "Talvez."

Adria se inclinou, me olhando com um olhar malicioso. "Você tá com um sorriso bobo no rosto, sabia?"

"Para com isso!" Eu empurrei o ombro dela de leve, mas ela só riu.

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