**O Sentimento Improvável**

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Oi, pessoal! 😄 Hoje o capítulo vai ser mais curtinho, porque essa semana foi puxada e eu tô merecendo dar aquela "sextada" marota, né? Não sou de ferro! 😂 Vou dar um rolê, curtir o fim de semana, porque a vida também é feita desses momentos. 😎 Espero que vocês aproveitem o fim de semana também!

Mas, calma aí, porque amanhã tem atualização de UCLA! 📚 Quem ainda não começou a acompanhar, corre lá pra conferir, porque a história tá ficando cada vez mais emocionante! E claro, quero ver vocês curtindo e comentando bastante, hein?

Beijão e até amanhã! 💖

O silêncio dentro do carro era tão palpável que eu quase podia cortá-lo com uma faca. Eu dirigia com as duas mãos firmemente no volante, como se a minha vida dependesse disso. Na verdade, naquele momento, parecia que dependia mesmo. Rebeca estava sentada ao meu lado, me olhando de um jeito que fazia minha pele formigar. Por que eu estava tão estranha? Ah, porque descobri que estou completamente apaixonada por ela, é claro.

Eu mantinha os olhos na estrada, desviando o olhar toda vez que sentia que ela me encarava. Não conseguia pensar em nada pra quebrar o silêncio. E, sendo quem ela é, Rebeca, direto ao ponto como sempre, não aguentou mais.

“Simone, o que tá rolando?” A voz dela estava cheia de impaciência. Ela me olhou de lado, com aquela sobrancelha arqueada que me derretia por dentro, e meu estômago deu um nó.

“Ah... nada.” gaguejei, o que fez o olhar dela se estreitar. Droga, Simone, disfarça melhor!

“Nada?” Ela cruzou os braços e olhou pela janela, claramente irritada. “Então por que você tá agindo assim? A gente teve dois dias ótimos, e agora você fica esquisita comigo?”

Minha mente ficou em branco, mas meu coração acelerou. Eu não sabia o que dizer. Era como se cada palavra que tentasse formar fosse um desastre em potencial. O silêncio continuou até chegarmos em casa, onde Rebeca, visivelmente irritada, saiu do carro antes que eu pudesse reagir.

Ela cumprimentou minha família brevemente, quase de passagem, e subiu as escadas direto pro quarto. Minha mãe me olhou com aquele olhar inquisidor, de quem sabe que algo está muito, muito errado. Respirei fundo, com o coração na boca, e fui atrás de Rebeca.

Quando entrei no quarto, ela estava de costas, jogando suas roupas de volta na mala com pressa, as mãos rápidas e decididas. Meu estômago afundou, e senti o pânico crescer.

“O que você tá fazendo?” perguntei, já sabendo a resposta, mas precisando ouvir dela.

“Vou pro hotel.” ela disse sem nem me olhar. “Não sei o que você tá pensando, mas não vou forçar nada. Eu tinha outra expectativa pra essa viagem.”

Aquilo me acertou como um soco. Ela achou que eu não queria que isso acontecesse. Que eu não queria... nós.

“Não, Rebeca, não é isso!” me apressei em dizer, dando um passo em direção a ela. “O intuito da viagem... é... exatamente isso que você está pensando!”

Ela finalmente parou de se mexer e me olhou, de braços cruzados, com uma mistura de frustração e mágoa nos olhos. “Ah, é? E o que, exatamente, eu estou pensando, Simone?”

Meu coração estava prestes a sair pela boca, mas naquele momento, percebi que tinha chegado a hora. Eu não podia mais fugir disso.

Com um pico de coragem que nem sabia que tinha, segurei as mãos dela e olhei fundo nos seus olhos.

“Que a gente possa se conhecer melhor... e entender o que estamos sentindo.”

O olhar dela suavizou, mas a expressão de confusão ainda estava lá. Rebeca me encarou com cuidado.

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