Capítulo cinco: Roupinhas se bebês

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Izuku Midoriya

Saio de casa após a chamada de vídeo feita e decido ir comprar algumas coisas para contar aos meus pais e sogros.

Entro em uma loja de bebê, caminho pelos corredores enormes enquanto observava diversas roupinhas, sapatos, shampoo, sabonetes e muitas coisas de crianças.

— Olá! Posso ajudá-lo?

Uma atendente simpática se aproxima, sorrindo, e balanço minha cabeça em negação.

— Não, tudo bem. Qualquer coisa eu chamo.

Ela sorri, me entrega o papel com o seu nome e se afastou. Volto a olhar as coisinhas fofas ali, pensativo.

Pego quatro peças de roupas, dois body iguais um azul-claro e outro cor de creme com uma frase clichê “vovó e vovô preparem o colinho, pois estou a caminho” em cada um. É bem fofo e só isso faz a ponta do meu nariz coçar e meus olhos encherem de lágrimas.

Fungo e respiro fundo, procuro por quatro pares de sapatinhos em tons pastéis e suspiro baixo, olhando mais roupinhas e sapatinhos de bebê, me coçando inteiro para pegar mais coisas e levar pra casa. Mas eu me seguro o suficiente, respiro fundo e vou pagar o que peguei.

Depois de sair da loja, vou para uma outra atrás de duas caixas de tamanho médio e outras coisas para fazer o pacote de surpresa.

🧸

Caminho pelas ruas cheias de pessoas indo de um lado para o outro, cheias de sacolas.

Estou no centro da cidade, onde tem de tudo e muitos prédios à minha volta.

Sei que estou perto da empresa onde Katsuki trabalha, e sei que está perto do horário de almoço.

Puxo o celular do bolso, procuro pelo contato de Denki e ligo, caminho em direção a empresa.

Paro ao ver que o sinal está aberto e espero, o meu melhor amigo atende.

— Ei, Izuku! Eu ia te ligar primeiro para perguntar se você quer almoçar comigo hoje! E também, quero ver os meus sobrinhos!

Não deixo de rir, ele quer ver o tamanha da minha barriga já que disse que por chamada de vídeo não dá pra ver direito. Mentiroso, fiquei meia hora em pé tentando exibi-la para os dois hoje mais cedo.

— Que sorte a sua, eu e os seus sobrinhos estamos atravessando a rua nesse exato momento, indo em direção a entrada do prédio em que você trabalha!

Ele grita do outro lado da linha, arrancando outra risada minha. Empurro a porta do prédio e entro, cumprimento Kirishima, o segurança, e o mesmo sorri de volta e acena.

— Estou subindo.

Aviso e desligo, me aproximo do ruivo super gente boa e abro os braços para si, abraçando o mais alto com tudo.

— Izuku! Quanto tempo não o vejo!

O aperto um pouco, matando a saudades que sentia do ruivo. Sempre que dava, eu vinha aqui para almoçar com Katsuki, e enquanto esperava o loiro, eu acabava conversando com o ruivo. Até que fiz amizade com o mesmo.

— Pois é, andei meio sumido, né?!

— Verdade, você sumiu. Como está? O senhor Bakugou deve estar em reunião a essa hora, quer que eu-

— Não! Não precisa. Eu vim me encontrar com o Denki, vou almoçar com ele. E estou bem, e você?

Ele sorri e me solta aos poucos, afastando suas mãos da minha cintura, mas para e franze as sobrancelhas.

Meu ex me engravidou!Onde histórias criam vida. Descubra agora