Capítulo três: Bebês?!?!?!?

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Katsuki Bakugou

Observo a tela do computador há nossa frente, a obstetra estava fazendo a ultrassom em Izuku nesse exato momento, movendo o negócio que faz a imagem aparecer na tela - não tenho IDEIA de como é o nome disso.

Suspiro baixo, enxergando tudo borrado e pergunto.

— Doutora, cadê o meu filho? Tem certeza de que tem algo aí?

Pergunto, realmente curioso, e escuto a risada baixa tanto de Izuku quanto da médica.

— Aqui. — Ela apontou com o dedo para o local onde tinha uma mancha mais escura, sorrindo. — Aqui está o bebê de vocês..

Forço um pouco a visão até conseguir entender e então abro um sorriso largo, observando o meu filho ali dentro. Encaro Izuku, sentindo o peito transbordar de alegria, mas o esverdeado está olhando para a tela enquanto sorri.

Ok, eu entendo. Eu sei. Eu realmente sei.. mas..

— E o que é aquele outro borrãozinho do lado dele?

Izuku pergunta, franzindo as sobrancelhas levemente, e encarei a tela. A médica ajeita o óculos no rosto e sorri.

— Oh, parabéns! São gêmeos! Quase não o vi, o irmão está na frente.

Ela diz, sorrindo alegremente para nós dois. Desvio o olhar para Izuku, sentindo a garganta fechar e o coração falhar duas batidas. Ele parece tão surpreso quanto eu, me encarando sem acreditar.

— G-gêmeos, doutora?

Ele pergunta. Eu me levanto, passando a mão no rosto e rindo fraco.

— Tem dois aí dentro? Dois?!

Ergo a mão, exibindo dois dedos, totalmente chocado e sem saber exatamente o que sentir e como agir.

Sendo bem sincero, desde que descobri que seria pai.. senti algo dentro de mim ser preenchido, não um vazio, não. Mas.. acho que nunca vou conseguir explicar essa sensação, sendo bem sincero. Mas é algo bom, muito bom.

Me seguro no lugar para não ir até Izuku e beijá-lo, exibo apenas um sorriso e enfio as mãos nos bolsos da calça que estou usando.

— Querem ouvir o coração dos bebês?

Pisco, chocado que dê para fazer isso e olho para Izuku, sorrindo largamente.

— Sim. Eu quero. Você quer, Bakugou?

Ele pergunta, me encarando, e confirmo várias vezes com a cabeça.

— Eu posso ter uma cópia disso, doutora?

— Claro.

Ela sorri gentilmente e então é possível escutar os dois corações batendo. Rápido. Forte. Alto.

Eu sei, eu realmente sei que fui um péssimo, egoísta, um babaca completo como marido de uns anos pra cá. Eu sei, porra eu sei.

Mas, eu me aproximo dele quando vejo as lágrimas caírem por suas bochechas enquanto ouve o barulho dos batimentos dos bebês. O seguro pelo queixo, fazendo Izuku me encarar, e exibo meus dentes ao sorrir para si.

— Isso.. isso é.. incrível.

Murmuro e beijo sua testa, passando os polegares por sua bochecha as limpando e acariciando.

Ele não me afasta, mas sinto que o seu corpo está tenso e suas mãos segurando em meus pulsos os apertando um pouco. O ouço fungar e rir.

— É, isso é incrível.. é forte e alto.

Meu ex me engravidou!Onde histórias criam vida. Descubra agora