Capítulo 52: A rotina e a cura.

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[...]

Após o jantar repleto de revelações, eles tinham decidido passar os últimos dias antes da viagem do moreno se apoiando mutuamente, vivendo um dia de cada vez, tentando encontrar um novo equilíbrio depois da perda dolorosa que enfrentaram.

O sol da manhã invadia o quarto lentamente. Dulce acordou com a sensação familiar dos braços de Christopher ao seu redor. E, apesar do desejo de ficar ali, protegida no calor do abraço dele, o relógio já apontava para o início de mais um dia de trabalho.

- Bom dia, meu amor - Christopher murmurou enquanto dava um beijo suave no topo da cabeça da namorada.

Ele sempre fazia isso. Um gesto pequeno, mas cheio de amor e cuidado, que a lembrava do quanto ele estava ao lado dela.

- Bom dia, minha vida - respondeu Dulce, espreguiçando-se.

Ela sabia que precisava se levantar, mas parte dela queria congelar aquele momento.

O silêncio tranquilo do quarto, a respiração calma de Christopher ao seu lado, era ali que ela se sentia mais segura.

- Topa tomar um banho juntos? Bem rapidinho para não perdermos a hora? - disse Chris levantando da cama.

- Com um pedido como esse eu não posso nem ousar a negar, né? - mordeu o lábio inferior enquanto encarava o corpo do namorado, que correspondeu dando uma piscadela para ela.

O casal seguiu juntos para o banheiro.

Christopher retirou a samba canção, a deixou no cesto de roupa e entrou no box, aquecendo a temperatura da água para receber a amada.

Dulce, por sua vez, retirou a camisa grande de malha do produtor e também a jogou no cesto de roupas. Entrou no box após notar a fumaça embaçando os vidros, tinha pavor de água gelada.

- Vem cá, meu amor. Deixa eu te ajudar... - Christopher pegou o sabonete e começou a deslizá-lo por toda a extensão do corpo molhado de Dulce.

A ruiva sentiu-se completamente arrepiada.

- Desse jeito vou ficar mal acostumada - disse Dulce em tom de brincadeira.

- Você ainda não entendeu que sempre vou estar aqui te mimando? - aproximou os corpos um do outro, roçando sutilmente seu membro contra os glúteos da namorada.

- Chris... - soltou um leve gemido ao senti-lo ereto em si - não faz assim... - jogou a cabeça para trás, apoiando-a sobre o ombro dele.

O moreno aproveitou tal brecha para deixar o sabonete de lado e apalpar o corpo de Dulce usando as mãos. Subia e descia pelo abdômen e seios. Traçava um caminho perigoso e muito tentador.

Dulce que tentava ao máximo se controlar por ter decidido esperar o Diu, começou a ceder. Derretia-se sobre o toque do produtor. Empinou levemente o quadril para trás e deu algumas reboladas.

- Você quer? Eu só continuo se você quiser... - sussurrou no ouvido da ruiva, dominado pelo tesão.

- Eu... murmurou com a voz falha - eu acho que devemos esperar o Diu... - intensificava os movimentos contra o membro de Christopher.

- Então eu respeito... mas isso não significa que eu não possa fazer outras coisas com você... - respondeu baixo e por fim, depositou uma mordidinha no lóbulo da orelha dela.

Christopher afastou-se devagar, girou os corpos e imprensou Dulce contra a parede. Nesse momento, agachou na frente dela, ergueu uma de suas pernas, apoiando-a em seu ombro e começou a distribuir beijinhos pelo interior da coxa.

Dulce surpreendeu-se com a atitude que o namorado tomou. Cooperou com as movimentações dele, encostando-se a parede e se apoiando no ombro do mesmo. Repousou uma mão sobre os cabelos úmidos e castanhos dele, onde conduziu a cabeça até sua intimidade. Estava sedenta. Pulsando. Encharcada.

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