Capítulo 36: O resultado.

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Anteriormente em Quiero Vivir:

Quando a vida de Dulce Maria e Christopher Uckermann parecia, finalmente, estar dando certo, em um piscar de olhos, tudo virou de pernas para o ar.

Dulce fora surpreendida por um ataque brutal que sua mãe sofrera. Blanca havia sido agredida fisicamente até sofrer múltiplos traumatismos e perder a consciência. Encontrava-se hospitalizada na Unidade de Terapia Intensiva, sedada e lutando para sobreviver. A polícia local trabalhava para desvendar a ordem cronológica dos acontecimentos e quem seria o autor do crime, porém, como não se tinha motivos aparentes e muito menos pistas concretas para tamanha crueldade, o caso caía em esquecimento.

O momento de intensa dor vivida pela ruiva, tornou-se um pesadelo. Ela recebeu a notícia do suposto homicídio do pai, cujo homem fora encontrado sem vida no Rio Guanajuato e ao que tudo indicava, tratava-se de um acerto de contas. A perícia estava trabalhando arduamente desde o ocorrido para a confirmação da identidade da vítima.

Com isso, Dulce e Christopher alugaram uma residência na cidade de Léon, pois além da ruiva necessitar estar perto da mãe hospitalizada, não podia manter-se distante da cidade devido a investigação da morte de Fernando.

Os dias passaram voando. As atualizações do quadro de saúde de Blanca eram positivas. O casal vivia uma rotina intensa de trabalho home office mas nunca deixava de reservar uma horinha do dia para se amar.

Apesar dos tristes acontecimentos, Dulce e Christopher estavam mais unidos do que nunca.

[...]

- Bom dia, Chris... É hoje... - apreensiva - não achei que o tempo passaria tão rápido...

- Bom dia, meu amor. Sei o quão difícil será o dia de hoje, por isso, saiba que estou do seu lado - repousou a mão sobre o rosto da ruiva, onde acariciou a bochecha com o polegar - independente do resultado daquela análise, saiba que estamos juntos.

- Não sei como vou reagir a isso - engoliu seco - acho que essa semana me deixou anestesiada de tanto compromisso que mal tive tempo de pensar nessa história.

- Eu sei, mas infelizmente é preciso que esse ciclo se encerre para você poder viver o luto definitivamente - depositou um selinho sobre os lábios dela - não adianta mascarar essa situação e simplesmente continuar vivendo...

- É... até porque os boatos de que ele faleceu estão correndo pela cidade e definitivamente, não acredito que seja mentira... - arfou pesadamente.

- Como eu disse, independente do resultado da análise, estaremos sempre juntos - afirmou.

- Eu sei... Tenho muita sorte de ter você comigo - disse manhosa - não é qualquer um que largaria tudo como você fez...

- Largaria tudo mil vezes se fosse preciso, minha gatita - envolveu Dulce em um abraço momentâneo e roçou os lábios, dando início a um beijo lento.

A ruiva permitiu que Chris iniciasse o beijo, apenas retribuiu os movimentos com a língua no ritmo ditado por ele. Aproveitou para acariciar a nuca do moreno com a ponta dos dedos.

Beijaram-se com carinho e desejo. Sentiam o calor do corpo um do outro de forma respeitosa, afinal, não tinha clima para segundas intenções. Instantes depois, afastaram-se devagar.

Dulce levantou-se da cama e foi direto para o banheiro. Uma ducha quente seria a (segunda) melhor forma de começar o dia.

Christopher, por sua vez, levantou e foi direto para a cozinha. Sabia que precisavam de uma refeição reforçada. Começou preparando ovos mexidos e algumas torradas. Para completar, picou um avocado, banana e morango, dispôs todas as frutas em louças separadas e logo posicionou todos os alimentos no balcão. Por fim, o tradicional café preto fora coado e armazenado na garrafa térmica.

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