Capítulo 39

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Não sabe quantos sonhos teve com a Jenna Ortega mas foram muito e muito e talvez milhares, os sonhos a impediam de saber o que estava acontecendo a sua volta, quando abriu os olhos imaginou que estaria ou no espaço branco com Morfeu a enchendo o saco ou a Jenna Ortega a beijando de novo, teria que admitir que evitaria assistir seus filmes por um bom tempo.

Sua boca estava seca e estava muito quente ao seu redor, era estranho sentir seu corpo físico novamente, muito estranho, sentiu tubos ligados ao seu corpo, e o silêncio total a sua volta, algo estava apoiado na sua barriga e quando conseguio finalmente focar sua visão notou que era Afrodite, apoiada nela.

Levantou o braço não na intensão de afastá-la mas sim de tirar aqueles tubos que ligavam seu corpo, a Deus acordou surpresa quando a viu com os olhos abertos.

- Ei apara com isso - Segurou seu pulso com seu tom mandão mas havia um sorriso nos seus lábios - Você está acordada.

- A quanto tempo...

- Uns três dias.

- Três dias? Cara parece que estou dormindo a um ano.

- Meu plano era fazer você dormir pelo resto da sua vida.

- Isso tem outro nome, assassinato.

- É bom ouvir sua voz - Soltou quase como se não notasse - Então se sente mais forte agora?

- Pronta para matar um dragão minha senhora, o que aconteceu?

- Você desmaiou de exaustão, Apólo disse que o porre daquele dia misturado com todos os remédios, as noites não dormidas e o fato de que não comi, apagou seu cérebro.

- Parece que se passaram anos dentro da minha cabeça.

- Morfeus invadiu sua mente para que descansasse também.

- Pelo que ele me disse parecia que eu não ia acordar tão cedo.

- Ele é dramático, igualzinho você - Ela da uma piscadela e se levanta. - Vou chamar o Polo.

- Não pera, eu não fui envenenada?

- Sim você foi.

- Vocês sabem por quem?

- Por você mesma, agora vê se não se mexe ok? Volto daqui um pouco - Afrodite voltou para ela - E eu não sabia que seu tipo era a Jenna Ortega, você murmurou muito o nome dela.

- É eu fiz muitas coisas com ela na minha mente.

- Aposto que fez.

Afrodite se afasta novamente e quando já está longe Maxine nota que está no quarto da Deusa, o cheiro invadi seu nariz mas não é rosas como de costume, é Jasmin o seu cheiro favorito todo o lugar cheira aquela essência maravilhosa que a deixa aliviada, suas mãos vão até o fio que a impedem de respirar normalmente e o tira, o barulho irritante da gota ao seu lado faz ela tirar o soro do seu braço também, era estranho estar acordada mesmo que tenha passado apenas três dias ainda parecia que viveu uma eternidade dentro da mente silenciosa, as conversas com Morfeu os jogos de xadrez tudo ia sumindo bem aos poucos como sonhos distantes.

- Eu disse para não mexer em nada - Afrodite diz quando Apólo entra no quarto.

- Vocês me drogaram para dormir não é? - Acusa quando os cabelos loiros tão familiares se aproxima, com estetoscópios no pescoço quase como um médico daquelas séries de gente bonita de mais para se formar em medicina.

- Não, usamos trapaça, Hipnos diz que foi bem difícil manter você dormindo já que tem aquela tatuagem no braço, mas como você mesma estava exausta foi tudo você Max.

Afrodite Onde histórias criam vida. Descubra agora