Afrodite

Capítulo 45

A água gelada em seu corpo deixou rastros dolorosos, sua pele ardia como o inferno, e não importava o quando precisasse de um banho duvidava que gelo tiraria aquilo que estava sentido no meio das penas, estava prestes a explodir se não fizesse algo logo, estava de novo em seu quarto Eros insistiu em dormir no sofá e ela não insistiu realmente precisava de privacidade para o que está a prestes a fazer agora, suas mãos desceram pelo seu pescoço que ainda estavam sensíveis pelo aperto violento de Ares e o excitante de Helena, desceu com a ponta da unha em direção aos seus seios onde deu um aperto de leve, e aumento já intensidade de acordo com o que seu corpo pedia, o corpo se arrepiava com o toque imaginando o de outra pessoa, desceu pela barriga e foi em direção a sua intimidade, apoiou uma das mãos no box e a outra estimulou o próprio clitoris, fazendo movimentos rápidos, era agradável não o tanto que gostaria que fosse com outra pessoa mas era o suficiente para fazer o fogo se apagar.

Mordeu os lábios com força fechando os olhos e imaginando Helena ou Afrodite ou as duas, meus Deuses isso era tão errado, mas ela não se importava, não era do tipo que fazia essas coisas mas sabia que precisava ou não dormiria a noite toda, soltou um gemido não intensionado quando finalmente se aliviou de toda aquela carga energética que tomava seu corpo, e então respirou fundo e saiu do banho, ainda molhada com a toalha presa ao corpo.

Assim que pisou os pés no piso frio do quarto avistou Afrodite sentada em sua cama com aquela camisola minúscula que marcava todo seu corpo, e não adiantou muita coisa o que fez no banheiro.

- Puta merda - Apertou mais a toalha - O que está fazendo aqui?

- Estava se divertindo lá dentro?

- A porta estava trancada.

Disse o óbvio, trancou assim que chegou em casa com medo de Helena invadir seu quarto e fazer algo que ela claramente queria, mas agora Afrodite estava lá chacoalhando uma chave entre os dedos com um sorriso vencedor, muitos sorrisos hoje, e muitas interpretações para ele.

- Se divertiu?

- Afrodite...

- Sim você se divertiu bastante com Helena não é?

- Você ganhou ou perdeu não sei, não precisava vir aqui.

- Eu disse que não gostaria se o fizesse.

- Mas eu fiz, porque me jogou para cima dela, não tem o direito de ficar brava.

- Não estou brava, eu deveria imaginar que nem você se controlaria perto dela, mas me diga os detalhes sórdidos.

- Não direi.

- Foi como fiz com você?

- Bem longe disso, nunca chegamos a essa parte.

- Então ela tirou de você?

- Não - Falou em um tom ofendido - E para de falar da minha virgindade como se fosse um objeto inanimado isso é estranho pra porra, até mesmo para você.

- Como foi então, me conte - Ela se levantou e caminhou até Max que ficou estática - O que ela fez?

- Para - Sua respiração ficou forte de novo, não saberia se aguentaria a um segundo roud sem morrer do coração.

- Ela te deixou marcas, deixou marcas para que visse não é? - Seu indicador passou pelo seu ombro que se arrepiou. - Me deixe ver.

- Não - Sua voz saiu fraca ela nem sabia porque tava negando, era automático.

- Por favor - Sussurrou em seu ouvido - Tem a opção de negar isso a mim sempre tem, mas quer negar?

Maxine fechou os olhos e soltou a toalha ela caiu no chão como pluma, e ficou exposta para Afrodite que avaliou suas costas.