Essa história se trata da nova era da Máfia de todas as Máfias, a Italina.
Pandora é filha única do Capo de todos os Capos Vicenzo Rinna. Herdeira ao trono, terá que escolher um príncipe negro pra governar a seu lado.
Criada para ser rainha, a princ...
Eu não consigo ficar muito tempo acordada. A dor é excruciante. Logo a escuridão vêm e me leva outra vez.
Retorno minha consciência, e ainda estou do mesmo jeito. E a dor diminuiu um pouco.
- Logo logo ela deve acordar, o analgésico deve começar a fazer efeito.
- Ele já ti mandou outra mensagem?
- Sim. Falou que o Capo e o Don já vasculharam os 3 Bunkers e nada da Princesinha.
- Ele estará aqui que horas?
- Sabe que daqui a pouco todos serão acionados pra vasculhar a Itália atrás dela? Então ele poderá vir, Tirar sua vida.
- Só não entendo isso. Já estamos aqui. Era só por fim nela.
- Ele mesmo tem que mata-la, pra mostrar poder. Ele também tem que executar os dois na frente do Concelho.
- Foi assim que foi feito com seu Pai e todos seus irmãos. Pra não haver questionamento ao trono.
- E como ele sobreviveu?
- Isso eu já não sei. Ele não me contou.
Então já sei que o traidor é mais velho que meu Pai.
Pai e Nono já já vão estar aqui. E eles vão preferir ter se suicidado, à ter que passar por tudo aqui que os espera.
- Ele ao menos poderia deixar a gente se divertir com ela um pouquinho.
- Seu idiota, assim que encostamos nela, ela pode ser letal.
- Treinei com ela a vida toda, sempre deixamos ela ganhar, pois tínhamos medo de machucar ela e sermos punidos. Embora a gente sempre tivesse que fingir até mesmo pro Capo.
Idiotas. Mal sabem eles que eu também me segurava a pedido de Papai, não poderia humilhar seus guardas. Sempre seriam chacota se perdessem em segundos pra uma garota menor que eles.
Eu sempre lutava com Papai, Nono e Michelle sem piedade. Pois ele sempre faltam que o inimigo nunca as teria.
Michelle Rinna 2019 Sicília - Itália
Meu telefone toca, aquele toque que me arrepia todos os pelos do meu corpo. Um número de emergência do meu Tio
- Proto
Já levanto vestindo minha camiseta e calça. Mas tive que me sentar por uns segundos com a notícia.
- Ele foi levada.
Continuo em silêncio, aguardando novas instruções.
- Me diga por favor que ela está com você?
- Não, ela não está.
- Filhos da Puta.
- Pra onde quer que eu vá?
- Não podemos confiar em ninguém, ela foi levada lá de casa.
Já coloco meu coldre com as armas e vou caminhando pra porta.
- Os Bunkers?
- Todos 3 vazios.
- O Senhor não olhou o principal?
O silêncio, o desespero do meu Tio era palpável. Pois com certeza não era só a vida de Pandora que estaria em risco.
- Estamos longe, a uns 30 minutos e você?
- Estou a 5 minutos de lá.
- Então vá.
- Ok
Só enfio meus tênis nos pés e já saio correndo do Flat de onde eu estava. Entro rápido no elevador.
- Michelle, tenha cuidado e não faça nada que eu não faria.
- Pode deixar Tio. Vou tirar ela de lá viva, nem que pra isso eu dê minha vida em troca da dela.
- Quero vocês dois vivos.
Ele faz uma pausa
- Filho.
Ok
Já estou na garagem e subo na minha moto, já a ligando.
Eu levei menos de 4 minutos até chegar a casa de Pandora.
O Bunker mais seguro, há muito não usado. O de baixo da casa dos Rinna.
Ninguém conseguiria tirar Pandora de casa sem deixar pistas. Meu Tio não estava pensando com clareza.
Quando chego na sala de casa. Minha Tia Aurora está descendo as escadas. Ela quando me vê, põe sua máscara, claro que ela não sabe quem são os traidores. Eu não a culpo. Mas ela me criou, deveria saber que eu morreria antes de machucar Pandora ou ela. Eu morreria por elas.
- Algum problema meu filho?
- Não, só vim fazer um favor pro Tio, ele pediu pra eu tirar algumas coisas do Bunker aqui de baixo.
Ela fica pálida e eu corro pra segurar-la, antes que ela desabe das escadas.
Por sorte cheguei a tempo.
- Ele acha que ela está aqui de baixo de nós?
Ela sussurrou com seus lábios trêmulos.
Só balancei a cabeça.
- Eu vou com você.
- Ok, mas você fica do lado de fora. Se alguém passar por mim a Senhora o mata seu mandar correr, corra.
Fomos ao escritório e peguei duas pistolas e entreguei a ela. Já que eu estava como as minhas armas. Minha Tia já estava com roupas de ginástica. Boa para uma luta ou para fugir.
Fomos pra outra entrada. Onde só nós que sabíamos. Pois depois da invasão de quando eu e Pandora éramos bebês, ele fez outra entrada além do escritório.
Fomos para a biblioteca. Em uma das paredes, giro uma lâmpada e o chão se abre. Descemos as escadas, faço sinal pra Minha Tia ficar parada com a arma na mão já destravada.
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Voltei, agora para ficar.
Vou postar capítulos, toda 2ª, 4ª e 6ª. Se houver muitas curtidas e comentários, bônus aos domingos. 😘
