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Pandora Rinna
2019
Em algum lugar

– Ele acabou de mandar mensagem, já está vindo pra cá.

– Que bom, pois eu não aguento mais essa tensão toda.

Escuto passos do lado de fora. Vou ter que tentar não morrer. Os passos param próximo da porta, mas ninguém a abre.

Droga ser for meu Pai ou Nono, vão precisar de uma distração.

Começo a gemer, e vou pendendo minha cabeça de um lado para o outro. Ele ficam quietos. Abro meus olhos devagar.

Finjo que estou muito tonta.

– A Princesinha da Máfia. Não é tão durona agora né?

Flávio fala e me dá um tapa na cara, arrebenta minha bochecha por dentro. Eu cuspo sangue e sorrio pra os dois imbecis. Me levanto rápido e corro para traz e me jogo na parede. A cadeira se quebra, eu passo meus braços rapidamente por baixo de minhas pernas e levanto meus punhos.

– Quero ver bater em mim agora.

Quando ele dão o primeiro passo, a porta se abre.

Eu perco todo o sangue do meu corpo. Como pode ser?

Papai sempre o tratou como se fosse da família.

Traidor maldito. Eu soco os idiotas e corro na direção dele. Eu posso morrer, mas vou matar ele também.

Meu soco atinge sua bochecha, mesmo ele tentando se esquivar. Ele já está com a arma na mão. Mesmo assim ele consegue me girar e me prender com seu braço direito os meus braços pra baixo.

– Pare com isso agora.

Ele atira na mão de Carlos que estava apontando a arma pra mim e atira no Joelho de Flávio.

– Está maluca? Eu vim te resgatar.

Ele me puxa pra fora e tranca a porta com os dois traidores lá dentro.

Minha mãe está do lado de fora com a arma na mão apontando pra nós dois. Ela solta o ar e nos abraça.

Escutamos dois tiros vindo do Bunker.

– Satisfeita? Seu Pai vai que comer vivo.

– Como eu ia saber que você não era o traidor. Eles haviam acabado de falar que ele estava vindo.

– Então temos que sair daqui.

Fomos pelo lado onde mãe e Michelle vieram.

– Não é seguro ficarmos em casa. Vamos pra um dos blindados na garagem assim que sairmos da biblioteca.

Eu e mamãe acenamos.

Fomos rápido entramos no carro e a escuridão me leva.

Michelle Rinna
2019
Sicília - Itália.

Ela me acertou um soco, mas agora o que menos me importa e a minha cara ardendo.

Vinha Tia Aurora chora com ela nos braços.

Eu já ligo pro meu Tio se sua voz preenche o carro. Estou dirigindo rápido para o portão. Os guardas já abrem a passagem pra mim.

– Fala.

– Pandora está ferida e desmaiou.

Ele logo reconhece o choro de Aurora.

– Meu amor, como ela está?

– Sangrando, atrás da sua cabeça tem um corte. Está sangrando.

– Michelle vá para o Hospital mais próximo.

– Dois minutos Tio.

– Cuidado, vamos chegar lá em 10 minutos.

Quando vou me aproximando, já vejo uma maca, enfermeiros e o médico da família nos aguardando.

Com certeza meu Tio já o mandou pra cá, assim que soube qua Pandora tinha sido levada.

Eles já a colocam na maca e todos corremos para dentro.

Vou fazendo uma varredura.

– Ela está desacordada quando vocês a acharam?

– Não, ela desmaiou quando entramos no carro. Tem exatos 3 min.

– Vou fazer uma tomografia, mas vocês podem acompanhar.

Ele sabe, que nem Tia Aurora ou eu ficaríamos aqui fora.

Eles a preparam com uma bolsa de soro com alguns medicamentos. Enquanto cortam toda sua roupa. A procura de objetivos de metal ou outros ferimentos.

Só a deixam de calcinha.

Eu abraço minha Tia. Pois ela não para de chorar.

– Tia, a Sra tem que ser forte por Pandora. Ela logo logo vai estar bem.

– Pelo menos o soco de direita dela, está como sempre.

Minha tia sorri fraco. E ficamos ali esperando o exame ser feito.

Colocam ela na prancha e se move para passar naquele anel barulhento.

O médico fala que o crânio tem uma rachadura, mas que a princípio, vai precisar só der repouso e medicamentos.

Nos acomoda em um quarto e entramos. Logo atrás de nós. Vitenzo e Antoni entram.

Minha Tia já se joga em seus braços e chora.

– Shhh!

– Ela vai ficar bem.

Ele vai andando com ela em direção a cama e toca o rosto de Aurora.
Só aí ele solta sua respiração.

Sr Antoni vem e aperta minha mão.

– Não sabe a dívida que teremos com você pra sempre meu garoto.

Ele me abraça forte.

– Eu morreria por ela.

– Todos nós nesse quarto.

– Todos nós nesse quarto

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É pessoinhas. Mais um capítulo hoje.

Capo di Tutti Capi IIOnde histórias criam vida. Descubra agora