4- 14 DE SETEMBRO FRIO.

19 2 1
                                    

4° CAPÍTULO

-14 de setembro frio

>>>Notas importantes

ATENÇÃO: ASSÉDIO / CENAS DE GATILHO.
-COMEÇO (⭕⭕⭕)
-FIM (❌❌❌)
OBS: Possui grande importância na história.

🐰🐹

A tarde já estava quase no fim, deixando o céu cheio de cores alaranjadas e o frio dando as boas-vindas para o ambiente confortável aos poucos. A aula havia acabado e todos estavam formando um aglomerado no canto da sala de dança, enchendo o local de conversas e risadas sobre um assunto desconhecido aos ouvidos de Han. Ele entra no aglomerado de fininho, tentando entender sobre o que era a discussão entre os alunos. Enquanto tentava entender, o modelo de cabelos pretos chama a atenção de todos.

— Festa na minha casa hoje. Quem vai?!

Todos gritam, deixando a energia da sala agitada novamente. Han responde a seu amigo com um sorriso largo, como sempre, já pensando sobre sua roupa e nas fotos. Seus pais, mais especificamente seu pai, não iriam nem notar seu sumiço, então já estava imaginando festejos até o amanhecer com seus amigos, já que o feriado iria emendar com o fim de semana. Depois da conversa estranha que teve com sua mãe, ele sempre falava que ia sair, para não deixá-la preocupada com suas fugas diárias. Apesar disso, ele ainda se perguntava o que se passava na cabeça da sua mãe aquele dia.

— E aí, riquinho. Você vai? — Hyunjin fala, envolvendo os braços ao redor de Han.

— Vai se arrumar na minha casa? — Han coloca os braços ao redor do pescoço do amigo, retribuindo o toque.

— Que nada. O Felix vai me buscar. Eu ia ficar na casa dele... Mas já que vamos fazer isso, pedi para me arrumar lá e ele vir para a festa com a gente.

— Ia ficar na casa dele... É? — Han sorri, divertido. - Então vou me arrumar na casa dele. Ele vai chegar que horas?

Assim que Han fala, uma figura angelical com sardinhas, cabelos loiros e longos corre em direção em eles com um sorriso fofo.

— Hyun! Hannie! — Felix corre, abraçando Hyunjin. - Han, vai vir com a gente? Vai ir, né?

— Sim, com certeza.

— Hyun, cadê o Minho? — Felix olha ao redor confuso.

— Ele saiu logo. Mas chamei ele para a festa e ele aceitou. — Ao falar, Hyunjin olha para Han com um sorriso bobo de quem foi pegue no flagra.

— Como é, Hyunjin?! — Han retribui o olhar se sentindo traído. — Ele vai? Não vou mais, Felix.

— Vai sim, deixa de frescura. — Felix revira os olhos e puxa Han para um abraço. — Ah, vocês podem ir primeiro, preciso ver uma coisa no meu celular. — Felix pega a chave do carro entregando para Hyunjin, pedindo para eles saírem logo.

Han percebe a feição preocupada do amigo ao olhar a notificação que tinha chegado no celular dele e sente que deveria ficar lá, mas sabia que Felix não deixaria. Enquanto Hyunjin e Han saem, Han decide ficar mais afastado de Felix, mas perto o bastante para ouvir qualquer coisa que ele falasse.

— Hyunjin, pode ir para o carro, vou depois. — Han sussurra.

— Tudo bem, vou indo.

Han observa Hyunjin saindo, e ao Hyunjin se afastar, fica em silêncio tentando escutar o máximo de detalhes da conversa do loiro. Ele sabia que aquilo era errado, mas sentia que precisava fazer aquilo.

— Minho, eu sei que seus amigos talvez estejam lá... Mas- Mas... — Felix coloca as mãos na cabeça suspirando fundo. — Por favor, vai... Você sabe que pode apenas negar as bebidas ou sei lá. Você não consegue? Qual é... Vai ficar tudo bem. Eu sei que você prometeu para o Bangchan.

O DOCE AMARGOR DA DOR -MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora