6- O AMOR QUE ESPEREI (CHANMIN).

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6° CAPÍTULO

-O amor que esperei (ESPECIAL CHANMIN)

>>>Notas importantes

ATENÇÃO: RELAÇÕES ÍNTIMAS.
-COMEÇO (⭕⭕⭕)
-FIM (❌❌❌)
OBS: Foram cortadas.

🐺🐶

A brisa gélida arrepia a pele dos dois amantes no carro, enquanto o céu, sem estrelas, deixa um breu aterrorizante ao redor daquela extensa rua pela qual o carro corre velozmente. Seungmin olha para a janela, falsamente admirando a visão do lado de fora, enquanto Bangchan briga com seu eu interior, tentando dissipar aquele silêncio ensurdecedor que se forma no carro. Seungmin nem ao menos tenta quebrar o silêncio, tudo o que ele menos quer agora é falar com Bangchan. Os dois se olham brevemente, mas Seungmin desvia o olhar como um cachorro enraivado.

— Estamos chegando. — diz Bangchan, tentando romper o silêncio.

— Hm. — Seungmin resmunga em resposta.

— Arh... — Bangchan engole a seco a resposta grossa.

Longos minutos se passam até que Bangchan finalmente chega ao apartamento de Seungmin, estacionando o carro em frente a ele. Seungmin suspira pesadamente e pega rapidamente sua bolsa, colocando as mãos na maçaneta do carro, prestes a sair dali sem ao menos se despedir de Bangchan. No entanto, este segura firmemente a mão de Seungmin, impedindo-o de sair do carro.

— Agora podemos conversar? — Bangchan pergunta com a voz trêmula.

Antes, qualquer toque de Bangchan em seu corpo parecia um mar de prazeres e imaginações, mas agora era aterrorizante. Seungmin sente aquele toque em seus braços, seu estômago embrulha e ele nem consegue olhar para trás e ver aquele rosto que, por incrível que pareça, mesmo sem olhar, consegue imaginar claramente: uma expressão de coitado, olhos brilhantes e um beicinho implorando por perdão. A angústia, o medo e o terror de gostar e se entregar a alguém são sentimentos indecifráveis para Seungmin, a vontade de fugir daquele carro é tudo o que consome sua mente naquele momento.

— Não é necessário conversarmos, Bangchan. — diz Seungmin, afastando as mãos de Bangchan de seus braços.

Seungmin olha para trás uma última vez, sentindo seu coração partir em mil pedaços ao ver aquele lindo rosto avermelhado de tanto chorar, e pior ainda, estava chorando por ele. Seungmin destranca a porta do carro e abre-a com força, saindo rapidamente e correndo para longe. Bangchan arregala os olhos, parado, sem conseguir processar aquela ação. Por que diabos Seungmin estava fugindo dele agora?

— Seungmin! — grita.

Bangchan acelera o carro, indo em direção ao estacionamento e estacionando na vaga que o porteiro já tinha reservado para ele, pois sabia o quanto ele ia para lá, muitas vezes para dormir. Finalmente estaciona, pulando do carro e fechando-o rapidamente. Sem pensar muito, corre com tudo até a porta do térreo do apartamento.

— Licença, senhor! O elevador não está funcionando. — uma funcionária baixa de cabelos loiros chama Bangchan.

— Que?! — quase grita, assustando a loira. — C-como eu posso subir? — gagueja, nervoso e ofegante.

— Ali. — aponta para uma porta com a inscrição "escada de emergência".

— Eu moro no quinto andar! — Bangchan fala ainda mais desesperado, pensando em como iria subir tudo isso.

— Desculpe, senhor. — dá um sorriso bobo, sem muito o que fazer.

— Tudo bem...

Bangchan respira fundo, olhando profundamente para aquela porta, sem saber se seria capaz de subir 15 andares. Mas nada seria impossível se o seu motivo fosse Seungmin. Acelera os passos, subindo incessantemente cada degrau daquela escada. O lugar abafado deixa sua respiração pesada; o suor deixa sua blusa cada vez mais colada e a calça fica desconfortável. Sua mente só pensa no rosto enraivado de Seungmin e no seu tom de voz firme de mais cedo. Subindo mais e mais escadas, Bangchan olha para cima e lê "15º andar, bloco D", e um sorriso se forma nos seus lábios.

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⏰ Última atualização: Nov 15 ⏰

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O DOCE AMARGOR DA DOR -MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora