O DOCE AMARGOR DA DOR -Minsung

2- OS SEUS BELOS MOVIMENTOS.

2° CAPÍTULO

-Os seus belos movimentos.

>>>Notas importantes

Os pensamentos continuavam esvoaçando pela cabeça de Jisung até que o mesmo sente um forte tapa na sua cabeça, tirando-o de todos aqueles pensamentos.

- Jisung? Ei, tá vivo? - Jeongin pergunta confuso passando as mãos pelo rosto de Jisung.

- Eu e o Minnie vamos para casa. Acho que é melhor vocês se arrumarem para ir logo. -

Após despedidas e mais despedidas, Seungmin e Jeongin foram em direção às suas casas, deixando apenas Felix e Han discutindo como iriam para o estúdio de dança. Após um tempo, Felix decidiu voltar para sua casa para usar suas próprias roupas, pois as de Jisung não cairiam bem.

Jisung tinha péssimas manias, e uma delas é de passar horas escolhendo uma roupa perfeita até para ocasiões simples, e logo agora, que iria ver alguém que ainda não conhecia, passaria mais horas ainda. O sentimento de ter que mentir para os pais novamente o incomodava bastante, mas ele não podia evitar; isso era apenas uma mentira entre mil mentiras. Enquanto continuava a procurar sua bolsa, Jisung começou a escutar passos indo em direção ao seu quarto. Sentiu seu coração gelar, pois, se essa pessoa abrisse a porta, não teria como esconder os vestígios da sua fuga. Lentamente, a porta se abriu, revelando o rosto da Sra. Han..

O que ele iria fazer agora?

Iria mentir novamente?

Fingir a própria morte?

Fingir que era louco?

Todas suas perguntas internas resultaram em mentiras e mais mentiras.

- Filho...? - A voz da Sra. Han ecoa pelo quarto, deixando Jisung congelado, com seus olhos de jabuticaba bem abertos.

- M-mãe... Está acordada, né? - Fala com uma voz trêmula e com um sorriso nervoso em seus lábios.

- Para onde está indo? Que bolsa é essa, Han Jisung? -

A voz raivosa da Sra. Han transmitia para Jisung chateação e desaprovação; seu coração, que antes estava congelado, agora estava quebrado e dolorido. Mentir é uma coisa, mas chatear seus pais com essas mentiras era outra. Logo sua mãe que era a única que demonstrava carinho e orgulho por ele, agora estava olhando pare ele confusa e surpresa.

- Desculpa, mãe... Por favor, me escute... - Seus olhos enchem de lágrimas na mesma velocidade que corre até os braços da sua mãe.

- Jisung, Você não confia na sua mãe? O que é isso? Para onde está indo? -

As palavras enchem a cabeça de Jisung, enchendo de perguntas, respostas... Sentia que iria explodir a qualquer momento e falar alguma besteira.

- Não, não é isso! É que... que... - As palavras travam na sua boca.

- Saia, pode sair... Mas tenha cuidado para seu pai não descobrir, entendeu? - Sra. Han segura delicadamente a cabeça de Jisung para olhar melhor o seu rosto, e então distribui um sorriso e um beijo em sua testa.

- Q-que? Como assim? Você vai me deixar sair? - O pequeno fala, deixando um sorriso surgir no meio de seu rosto choroso olhando para os olhos da sua mãe.

- Pare de chorar. Eu vou voltar para aquele quarto e eu nunca te vi aqui, hm? - Acaricia os cabelos do seu filho confortando ele em seu abraço.

- Obrigado, mamãe... Mas - Sra. Han interrompe a fala de seu filho.

- Apenas vá, sem perguntas. -

Sra. Han abre um sorriso largo desta vez ao escutar Jisung chamá-la de mamãe novamente. Ela distribui outro beijo na sua testa e, em seguida, sai do quarto, fechando com cuidado a porta para não fazer barulho.