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- gatinho, me empresta o seu carregador? - Kuroo perguntou baixinho para não interromper o filme

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- gatinho, me empresta o seu carregador? - Kuroo perguntou baixinho para não interromper o filme.

De alguma forma, haviam ido parar na casa do mais velho e quase responsável do grupo, Bokuto.

Os planos de Kuroo e Bokuto eram simples, assistirem algum filme bobo, rirem juntos, comerem besteira e dormirem de madrugada, quase como um encontro de casais.

Kenma e Akaashi não pensavam da mesma forma.

- tá no sofá lá na sala, pode pegar - o loiro se remexeu em seu peito cheio de preguiça, desenrolou as suas pernas das do mais velho se espreguiçando. 

- obrigado gatinho, eu já volto, tá? - segurou o queixo do loiro deixando um rápido beijinho em sua boca.

- tá bom.. - ainda murmurando cansado, o loiro se virou de lado se encaixando de conchinha em Akaashi que parecia ser um dos únicos que estava realmente conseguindo assistir o filme.

- acho que eu vou ir beber água.. - Kenma comentou poucos segundos após a porta do quarto se fechar.

- vai lá. - Keiji concordou ganhando um beijo na bochecha do amigo.

Kenma saiu do quarto, tinha um objetivo em mente.

Kuroo estava praticamente camuflado na escuridão da sala, mexia no celular distraidamente e de costas para o namorado.

- Kuroo? - foi engraçado o ver pular no lugar assustado.

- que susto meu gatinho - ele apoiou a mão no peito sorridente - já se cansou do filme?

- um pouco, e eu posso saber o motivo de estar tão assustado assim? O que anda me escondendo? - Kenma não falava sério, estava até mesmo sorrindo.

- eu estava editando uma foto que eu tirei de você quando dormiu, com orelhas de gatinho - ele virou o celular em sua direção provando o que falava.

- eu não acredito nisso.

- você estava lindo. - ele deixou o celular quieto para carregar.

- estava?

- você é lindo - Kuroo sorriu bobo se aproximando do namorado a passos calmos.

- eu sou?

- você sabe que é. - ele tocou a cintura fina com as suas mãos permitindo que os braços dele subissem pelos seus ombros.

- eu sei?

- você sabe que é - finalmente o beijou.

Daquele jeito molinho e molhado que costumavam fazer, as línguas juntas com as salivas se misturando, Kuroo permitiu ser empurrado no sofá e aceitou de bom grado o corpo menor sobre o seu.

Foi então que as coisas mudaram.

Kenma rebolou em seu colo enquanto chupava a sua língua com fervor, até tentou o parar apertando sua cintura, mas tudo que ele fez foi quicar em cima de seu colo o deixando ainda mais duro do que já estava tornando impossível a missão de não gemer.

Quatro é par Onde histórias criam vida. Descubra agora