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Eu acordo com beijinhos no meu rosto, sinto uma mão colocar uma mecha de cabelo, que provavelmente estava em meu rosto, atrás da orelha.

- você dormiu enquanto me esperava? - escuto a voz de matteo acompanhada de uma risada fraca.

- desculpa... - sorrio - que horas são?

- eu acabei de deitar, ainda são oito da noite - ele diz e acaricia meu rosto.

- eu tenho que ir pra casa da Lauren - digo me lembrando e me levantando.

- fica aqui - ele diz segurando meu pulso - eu já falei com a Lauren, disse que você não estava se sentindo muito bem, que ia ficar em casa.

- sabe que não pode mentir assim - digo e me deito ao seu lado.

- eu sei - ele me puxa mais pra perto, colocando minha perna em cima das suas.

Coloco minha mão em seu pescoço e começo a fazer carinho em sua nuca com as pontas dos dedos.

- está com sono? - ele pergunta beijando minha testa e mantendo seus lábios ali.

- você acabou de me acordar por eu ter dormido te esperando terminar de tomar banho, o que não demorou muito - ele me olha - esta mesmo perguntando isso?

- estou - ele diz e puxa meu rosto delicadamente pra um selinho demorado - então vamos dormir.

- eu te amo - digo e subo minhas mãos pro seu cabelo.

- eu que te amo, farfalle - ele diz e me dá um último beijo antes de me puxar mais pra perto e fechar os olhos.

Eu sinto meu olhos se fecharem lentamente e adormeço.

[...]

Sinto mãos deslizarem na minha cintura lentamente, um beijo ser depositado nos meus lábios.

Um não, vários.

Eu começo a rir e abro meus olhos.

- bom dia - digo entre uma risada.

Matteo coloca seu rosto em meu pescoço e distribui vários beijos entre meu maxilar e meu pescoço.

- bom dia... - ele diz e dá uma pequena mordida em meu ombro, o que me faz rir mais.

Ele fica por cima de mim e me encara até eu parar de rir. Assim que eu paro, encaro seus olhos. Tiro o cabelo de sua testa e o jogo pra cima. Coloco minhas mãos em sua nuca e sorrio.

- dormiu bem? - pergunto.

- dormi, e a minha princesa? - ele também sorri - dormiu bem?

- dormi - eu olho para a janela - vamos levantar.

- não - ele responde.

- eu não perguntei, eu afirmei - eu falo e  tento me levantar da cama. Tento.

- e eu disse que não - ele sorri e me empurra de novo na cama - ainda é cedo.

- e daí? - pergunto.

- ainda é cedo, podemos ficar aqui, olhando um pra cara do outro, rindo e compartilhando amor - ele fala, simples - você não quer?

- pensando bem... - eu rio e deito minha cabeça no travesseiro.

- ou... - ele continua.

- ou?

- ou podemos descer e fazer o café - ele supõe.

- sim - eu digo - sim, sim e sim, vamos.

Levanto da cama e começo a dobrar os cobertores. Ele me olha e eu paro.

Ironia Do Destino Onde histórias criam vida. Descubra agora