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• LUANA •

Enquanto eu ando pelo corredor em direção a quadra de basquete para ver Josh jogar, sou puxada para trás do armário. Aquele olhos castanhos escuros e profundos me encaram.

- Jack?! - fico meio desnorteada assim que ele me puxa pra mais perto e pressiona seu corpo no meu.

- se eu estiver indo rápido demais, você me fala, desculpa Lua, não consigo mais me controlar - dito isso, ele pressiona seus lábios nos meus.

Quem eu quero enganar? Eu amei essa atitude, seguro o rosto do garoto que eu gosto e aprofundo mais o beijo.

A língua de Jack pede pra entrar e eu concedo o pedido. Minha língua acaba roçando na sua. Ele aperta minha cintura.

- isso foi melhor do que eu imaginei - Ele fala soltando meus lábios e logo começa a me beijar novamente.

Dessa vez foi mais calmo, uma coisa delicada e calorosa, era simplesmente perfeito. Não se deu conta que isso era apenas um sonho, ou será que não?

O seu celular começa a tocar, mas não era o despertador e os lábios de Jacks ainda estavam presos aos meus.

- é melhor você atender - ele fala e se afasta um pouco.

- não quero - digo ao olhar o nome brilhante na tela do meu celular.

- eu não deveria ter feito isso, desculpa - ela fala parecendo inseguro.

- não! Jack! Eu amei! Eu gostei! Na verdade... - pego em sua mão - ...eu gosto de você.

Ele sorri se aproximando e deposita um selinho em meus lábios.

- eu também - ele fala e eu sinto um aperto no peito.

- você também o que? - pergunto com um nó na garganta.

- eu também... Gosto de você - ele fala sem olhar em meus olhos.

Assinto com a cabeça e paro de olhar pra ele. Ambos não dizemos mais nada. Somente ficamos parados no corredor de mãos dadas.

Tudo parece sem química, não sinto mais aquela energia de antes, de quando eu e ele nos conhecemos.

Eu comecei a andar.

- Lua... - virei bruscamente para trás, com esperança - me desculpa, tudo tá sendo muito difícil pra mim, eu não sei expressar meus sentimentos...

- tá tudo bem - digo e subo as escadas indo pro meu quarto.

Ando lentamente pelo corredor analisando tudo o que aconteceu. Será que Jack não sente o o mesmo por mim? Mas se não sentisse não teria tomado essa atitude não é?

Coloco a mão na maçaneta e abro a porta, assim que olho ao redor . Não vejo Matteo, somente um pedaço de papel em cima da minha cama.

Ando lentamente até minha cama e, me sento nela, analisando o papel, estico meu braço pra pegar e o toco.

Eu fiquei assim por um bom tempo, sem puxar o braço de volta ou me mecher.

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