∘˚˳° Consolo ∘˚˳°
- A garota estava devastada em seu quarto, olhando para seu telefone celular no site do jornal, onde estava todas as informações detalhadas do incêndio, descobrirá que, o homem que saiu ileso, agora estava a beira da morte, ele tentou novamente ajudar aqueles que estavam no prédio, sua consequência está sendo a sua vida. A diferença da cor das chamas era nítida, mas ainda, ela não se importava, em um mundo onde o sobrenatural é predominante, a diferença da cor de um incêndio não significaria nada, pelo menos não para s/n.
- Uma batida foi escutada, e então o rosto e o cabelo encaracolado de Izuku foram vistos, ele sorriu empático, tentando tomar a dor da garota para si, sentindo-se mal por ter a ignorado durante o dia. Midoriya não enxergou o rosto avermelhado e inchado da mesma, então, entrou normalmente em seu quarto, pedindo a permissão e fechando lentamente a porta, escutando apenas o fungar do nariz da mesma.
- Quando o mesmos e virou, somente pode-se ver a mesma limpando o rosto grudento pelas lágrimas derramadas, ela estava um desastre. Seu rosto estava vermelho, suada, tremendo, ofegante, olhos brilhando e sua roupa de dormir. Izuku a olhou preocupada, sem entender o motivo de suas lágrimas, começou a pensar que, talvez estivesse chorando por ter sido ignorada, talvez.
---- Você... O que houve? - Izuku se aproximou sentando se ao seu lado. - Está chorando? - A cabeça da garota estava baixa, seus olhos estavam focados em seu colo, onde suas mãos permaneciam juntas. ---- É minha culpa? Se for, por favor, não era minha intenção te deixar triste, eu apenas estava envergonhado, foi besta da minha parte. - Disse o garoto, enquanto tocava no rosto da mesma de forma delicada, direcionando a visão dela para os olhos dele. ---- Eu vim aqui nesse objetivo, queria pedir desculpas, não queria ter te ignorado durante o treino, eu apenas sentia vergonha... Todo mundo viu aquela cena e começou a entender algo, e eu não estava esperando isso. Por favor, não chore.
---- Ah Izuku.... - Seu rosto se contorceu novamente em lágrimas. Afundando eles em suas mãos, escondendo seu rosto inchado do garoto. ---- Eu estraguei tudo... Se eu não tivesse me metido, talvez nada disso tivesse acontecido. - Disse abafado.
---- Você não estragou nada! Por favor, não chore. A culpa é minha, eu que fui o idiota! - Retrucou o garoto, desejando que a mesma parasse de chorar.
---- Você?.... Izuku, do que você acha que estou falando? - O olhou. Não estava prestando atenção na fala do garoto, ainda estava pensando no incêndio.
---- Eu estive te ignorando o dia todo, eu achei que fosse isso a causa do seu choro, eu vim aqui determinado a pedir desculpas. - Respondeu.
---- Por mais triste e sem jeito que eu tenha ficado, não é por isso que eu estou chorando. - Izuku ficou envergonhado, tirou conclusões precipitadas da mesma. ---- É minha culpa, eu quase matei alguém, eu não deveria utilizar esses poderes para nada! - Desabafou a garota.
---- Por que você está dizendo isso? Eu achei que você estivesse controlando eles da maneira correta.
---- Eu também achava isso. Eu até tentei parar o incêndio daquele prédio, e eu achei que tinha conseguido, mas no fim de tudo, eu só fiz piorar! - Se levantou da cama, não querendo olhar nos olhos esmeraldas de seu amigo.
---- O que você está dizendo? Se você conseguiu parar, como pode conseguir piorar? O que você está dizendo não faz o menor sentido. - Se levantou também, tentando enxergar o rosto enfurecido e chorão da mesma.
---- Se eu tivesse deixado os heróis lidarem com o incêndio, talvez ele não tivesse começado novamente hoje. Ele nem era tão forte, por que eu me intrometi?? Eu deveria ter ficado na minha, eu não ajeitei o interior, provavelmente o incêndio voltou mais forte pro causa disso, eu provoquei algo maior! Eu fiz isso! - Então, ela olhou para o garoto, enxergando a expressão de choque do mesmo.
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Caos [LeitoraFem X Midoriya izuku]
Fanfic•°๑ S/n Johnson Willians, uma jovem estudante cursando seu segundo ano do ensino médio, uma aspirante a heroína que foi abençoada com o dom de mudar a matéria que tudo é feito. Uma grande insegurança e ansiedade, como uma armadura criada para não ma...