𝙊𝙉𝘿𝙀 𝘼𝙈𝘽𝙀𝙍, uma garota
extremamente dedicada e
estudiosa, perde seu melhor
amigo de infância para um
relacionamento tóxico.
Após começar sentir a solidão
e a tristeza de estar sozinha, a
garota implora para sua mãe para
deixarem a cida...
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20:00 PM | 📍 Atlanta - Geórgia
ACABEI DE tirar minha maquiagem. Estava ainda sozinha em casa. Completamente só.
Desço as escadas e vou para o quintal da casa, que estava escuro por causa da noite porém, bem iluminado por causa da luz da lua.
Me sento num dos balanços que tinha ali e começo a me balançar lentamente. Por causa da sensação de melancolia do momento, lágrimas começam a escorrer pelo meu rosto outra vez.
Eu não sabia o porquê de estar chorando mas também não conseguia parar.
Tentei secar meu rosto diversas vezes mas sem sucesso parei de tentar.
Vários pensamentos vinham a minha mente de uma vez. Mas todos foram afastados quando ouço o barulho de alguém se sentando ao meu lado, no balanço ao lado.
Viro minha cabeça, assustada, e rapidamente reconheço a pessoa. Javon Walton.
Provavelmente ele teria entrado pelo portãozinho que tem na cerca da minha casa com a da dele.
Desvio o olhar para o chão, ignorando a presença dele.
- Você... Você está chorando? - O garoto pergunta enquanto olhava pra mim sem desviar o olhar.
Rapidamente passo a mão no rosto secando o mesmo. As lágrimas já haviam parado de cair, graças a Deus.
- Não estou não. - Nego.
- Você estava sim, o que houve? Quer conversar?
- O que!? - Olho pra ele. - Com você? Acho que não. - Desvio o olhar de novo.
- Porque?
- Você quer mesmo que eu tenha que falar tudo o que houve com a gente pra você enxergar que eu não confio mais em você? - Olho pra ele novamente.
Ele abaixa a cabeça e diz.
- Desculpa. Não pude me desculpar naquela época então me desculpa...
- Claro que eu te desculpo Javon! Vamos ser melhores amigos de novo! Claro que sim! - Sorrio e logo desfaço o sorriso. - É isso que você gostaria de ouvir? - Pergunto irônica.
- Me desculpa ta legal? Me perdoa! Eu sei que não foi certo o que eu fiz mas éramos crianças, crianças imaturas, me desculpa!
- Não te desculpo.
- O que!? - Ele franze o cenho.
- Eu. Não. Te. Desculpo! - Digo pausadamente.
- Está bem, eu entendo que não queira me perdoar. - Ele se levanta. - Mas pra mim isso é uma atitude muito imatura porque eu não tive culpa do que aconteceu. - Ele se vira indo se retirar do local.
