Alexandra Lisowska era uma historiadora fascinada pelo Império Otomano, que vivia no século 21.
Süleyman era um sultão, o maior de todos, do século 16.
Por algum motivo, Alexandra tem a responsabilidade de salvar a dinastia otomana do desastre que s...
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Sentindo o peso dos anos sobre si, Hürrem resolve contar para Süleyman tudo o que aconteceu em sua jornada.
–Süleyman, eu não sou dessa época. Eu sou de 500 anos a frente.
O sultão fica confuso.
Hürrem conta para ele que era uma mulher que estudou sua era na matéria de história. Então conta sobre o acidente de carro e como foi parar lá.
Süleyman fica curioso para saber como eram os veículos e faculdades que ela descrevia.
–Você não duvida de mim? -ela pergunta, relutante.
–Não. Eu recebi um aviso divino de que você chegaria para mim. Como eu posso duvidar de qualquer outra coisa?
Então ela conta como foi depois que ele faleceu, a queda do império otomano em quatrocentos dias depois que ele morresse e Mustafá assumisse o trono.
–Ibrahim e Mahidrevan levaram meu império a falência? Jogaram todo o meu esforço para fazer minha dinastia prosperar no lixo? Esses... Esses idiotas!
Süleyman estava furioso.
–Eles me disseram que ao invés de 400 dias a minha interferência vai fazer o império ter 400 anos. Esse é o máximo que podemos ter.
Süleyman fica triste por saber que o Império Otomano. Mas era melhor ter isso do que nada.
–Infelizmente nada dura para sempre. Nem mesmo os impérios aqui nesta Terra. O que podemos fazer é o melhor do que nos é oferecido. Eu conheci ao seu lado algo que nunca pensei conhecer, um amor de verdade. E sou muito grato por isso, por que uma vida sem você é uma vida vazia.
Hürrem sorri.
–Eu precisei atravessar o tempo para te encontrar. Eu admirei você pelo o que li e amo você pelo o que conheci.
O momento idílico foi quebrado por um soldado com uma notícia preocupante.
–Traição, meu sultão.
–Que traição?
–Lembra que o senhor mandou plantar um espião entre os janízaros?
–Sim, desde Mustafá.
–O espião descobriu que os janízaros que apoiavam Mustafá estão agora se reunindo com seus filhos, Bayezid e Cihangir. Acho que planejam... Matar Selim.
O coração de Hürrem quase sai pela boca. As lágrimas ameaçam sair, mas ela não permite.
–Sem Selim, o trono é de Bayezid. Todos sabem como eles desprezavam Selim por causa de Mustafá. Cihangir nunca poderia sentar no trono, mas se Selim morresse o senhor não teria outra escolha senão nomear Bayezid seu herdeiro.
Hürrem cai sentada.
–Eu tentei. Eu tentei dar a vocês uma chance. -ela fala para si mesma, baixinho.
–Monte uma armadilha. Se isso for verdade, verei com os meus próprios olhos.
O guarda assente e sai.
Süleyman olha nos olhos da esposa.
–Hürrem, se isso for verdade.
Uma determinação toma conta dela.
–Faça o que tem que fazer, Sultão Süleyman Khan. -ela diz, firme.
Ela esconde a agonia quando escuta o que aconteceu.
Bayezid com a ajuda de Cihangir montou um ataque surpresa, e invadiu seu palácio em Manisa.
Sem que nenhum deles esperasse, Süleyman chegou com seu exército e massacrou os apoiadores de seu quarto filho.
O sultão chegou no exato segundo em que a espada estava no pescoço de Selim. Ele o derruba com um chute na costela o pegando no fator surpresa, vai até Bayezid e dá ao filho um forte tapa em seu rosto.
–Eu sinto vergonha de você! -ele dispara, enquanto os soldados o imobilizam.
Bayezid e Cihangir são trazidos a capital.
–Eu os condeno a morte por traição! -decreta o sultão.
Hürrem está ali nessa hora, quando os carrascos entram com cordas.
–Mãe! -eles imploram, quando as cordas são postas em seus pescoços.
–Eu não sou mãe de traidores. -ela fala, em um tom frio.
Hürrem assiste a execução dos filhos e não derrama uma lágrima.